CONVITE
26 de Abril de 2011 - às 11 hs da manhã
na Praça Costa Pereira
CARTA DE VITÓRIA
QUEM SOMOS
Uma rede de projetos, reivindicações, protestos, ações artísticas, culturais e ambientais, que visa unificar artistas de todos os segmentos, técnicos, produtores e agentes culturais, em uma só entidade de classe, em luta pela defesa dos seus direitos profissionais e dos direitos culturais, artísticos e ambientais da sociedade.
Diversas classes artísticas enfrentam dificuldades comuns no tocante à falta de espaços para apresentações, problemas de valorização profissional, carência de público, entre outras.
Nossa plataforma de reivindicações é fundamentada nos deveres e direitos culturais e artísticos, sociais e ambientais definidos no 5º artigo da Constituição, no Plano Nacional de Cultura e nas Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais.
DE ONDE VIEMOS
O nome da Rede Caranguejo é inspirado no folclore capixaba, na imagem de caranguejos presos no balaio, no saburá ou na lata, e depois, na panela. Os balaios, samburás representam as barreiras, limitações; as panelas são os grupos fechados. Esta alegoria ilustra a situação dos artistas capixabas em geral, com seus problemas e dificuldades de trabalho, apresentação, divulgação e valorização de suas obras. Nós somos os caranguejos em luta pela transformação dessa realidade.
O QUE QUEREMOS
- Mobilizar artistas, produtores, técnicos, agentes culturais e sociedade civil na reivindicação por espaços artísticos e culturais, públicos, aparelhados com seus devidos equipamentos, preservados, mantidos e ocupados exclusivamente por artistas, agentes culturais e população na realização de programas, atividades, eventos artísticos, culturais e ambientais;
- Adoção de políticas de valorização profissional de artistas em geral, produtores, técnicos e agentes culturais capixabas, comrespeito aos direitos trabalhistas de todos os segmentos, e criação efetiva e imediata de mercado de trabalho para todos.
NOSSAS METAS
- Realização de Andadas Culturais periódicas, e outras manifestações quando necessário;
- Parcerias com escolas, comunidades, empresários, governo, poder público, na realização de projetos;
- Promover ações e projetos abrangendo todas as linguagens artísticas, em sintonia, articulação e parceria com a Cultura, a Educação, o Meio Ambiente, o Esporte, o Turismo, a Economia, e de acordo com as necessidades e demandas da sociedade.
AÇÕES PERMANENTES
- Lutar pela aplicação e vigência plenas do 5º artigo da Constituição, do Plano Nacional de Cultura, das Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais – que estabelecem deveres federais, estaduais e municipais em relação aos direitos artísticos, culturais e ambientais;
- Reivindicar, conceber, planejar, coordenar, executar, fiscalizar e acompanhar ações e projetos artísticos, culturais e ambientais;
- Realizar feiras, festivais e eventos de arte e cultura, com inclusão de várias expressões, e defesa da autoralidade: música, poesia, literatura, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, moda, artesanato, gastronomia etc.;
- Indicação de artistas para ocupação de cargos importantes na gestão cultural, municipal e estadual, com mandato prorrogável e revogável, se necessário, em todas as áreas de nosso interesse: teatro, música, literatura, dança, cinema, artes plásticas etc.;
- Valorização de eventos, ações e projetos artísticos e culturais que priorizem obras e trabalhos de cunho autoral;
- Valorizar os artistas, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas, observando e ampliando os seus direitos profissionais.
PROPOSTAS BÁSICAS
- Cumprimento dos deveres legais dos gestores e órgãos culturais, atendendo e respeitando as demandas e direitos legais da sociedade civil, artistas em geral, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas;
- Preservação, aparelhamento, ocupação e funcionamento dos espaços culturais na cidade de Vitória e em todo o Estado do Espírito Santo;
- Tombamento Municipal dos Armazéns do Porto de Vitória;
- Revitalização do Centro de Vitória – nos aspectos cultural, artístico, ambiental, social, econômico, urbanístico;
- Criação de uma Lei Estadual de Cultura que garanta a continuidade de projetos e políticas culturais de interesse para os artistas, produtores culturais e população.
Proposta artística para a Andada
Teatro Alegórico – Um cortejo de preto, talvez com guarda-chuvas pretos, carregando caixões. O cortejo pode ser puxado pelo boneco Caranguejo, do Marco Ortiz. Após o cortejo, outros artistas caracterizados de modo a lembrar a lama, o barro, o mangue, o caranguejo, o balaio, o samburá, a panela de barro e as panelas simbólicas: Secretarias de cultura? Sated? Governo do Estado? Prefeitura ? Talvez carregando adesivos, faixas, com esses nomes (algo ao gosto brechtiano).
A caracterização poderia incluir barro no corpo de artistas seminus, bailarinos; atores e atrizes maquiados com cores terrosas e vestidos com andrajos (farrapos) de cores sujas, terrosas.
O caranguejo, a lama, o barro representam as origens, o inconsciente, algo simbolicamente ligado as energias do ano de 2011 e do mês de abril. Esta proposta, que lembra o pensamento artaudiano, tem o objetivo mágico de atrair as forças positivas do momento presente, que são muito poderosas, e reverter as energias negativas deste ano e deste mês a nosso favor, homenageando-as, através de seus símbolos.
Regras do Teatro Alegórico
1. Um caranguejo fantoche serve para indicar a identidade dos outros personagens, por relação metonímica.
2. A utilização de um símbolo cultural de forte significado para os capixabas.
3. A ressignificação do símbolo, com vistas à mudança de comportamentos típicos do capixaba, uma mudança de atitude entre os artistas capixabas, que muitas vezes se identificam com os caranguejos.
4. A utilização de alegorias, personagens alegóricos, neste caso
Valendo-se desse belo jargão criado pelo único Afro-Nipônico, fanho e de língua presa existente no mundo, o célebre Xing Ling Jhow, um quase filósofo nascido em uma terra em que só nasceu ele mesmo, esse blog tem por intenção falar e comentar sobre qualquer fato ou assunto ocorrido no mundo, verdadeiro ou não, o negócio é falar de alguma coisa.
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