domingo, 27 de setembro de 2009

L'Espírito Poitu

Não to entendendo porque não consigo fazer o upload do vídeo, mas deixo aqui o link da matéria do espaço dois lá em Celles Sur Belle.

 http://www.youtube.com/watch?v=0O-U2TinVmA

domingo, 13 de setembro de 2009

Dia 15 - Londres X Paris X Rio de Janeiro X Vitória (31/08/2009)




Passagem comprada pro trem das 2 e 15 acordamos as 11 na casa de Furlan, fizemos a assepsia matinal e partimos. Chegar em Kings Cross/St Pancras por si já é uma aventura quando se trata de mim e Macaco sós pela cidade. Ainda bem que transporte público de Londres é uma maravilha e só se você for cego e surdo pra não conseguir chegar onde quer.

Chegamos lá por volta de meio dia e meia, identificamos onde seria o embarque, almoçamos e esperei terminar a crise intestinal de Monkey, ou simplesmente caguaneira, para embarcar. Viagem de trem pela Europa é sempre muito bonito, mesmo a mais de 200 Km de velocidade (isso mesmo, o trem andava rápido pra burro!). Eu tava todo empolgado em passar pelo Eurotúnel, mesmo sabendo que não veria nada, mas meu cochilo de 25min me impediu, quando acordei já estávamos na França. No total a viagem durou 2hrs e 35min mais a mudança de um fuso, portanto chegamos a Gare du Nord as 5hrs e 40min do dia 31. O tempo de viagem de lá até o Charles de Gaulle era de mais uma hora, o que quer dizer que se tudo der certo vamos chegar exatamente na hora de fazer o check-in. Antes de comprar o bilhete do metrô passadinha pra trocar as Libras por Euro e tomamos um tombo fenomenal do indiano da casa de câmbio. Mas bora que se formos reclamar vamos perder o vôo.

Impressionante a dificuldade em localizar a plataforma de embarque. Aquela sinalização não foi feita pra turista. 25min contados no relógio andando em círculos procurando onde embarcar. Como chegamos na hora do rush foi difícil parar alguém pra pedir informações, mas conseguimos.

Entrando no metrô surpresa! Duas estações no Charles de Gaulle! Não sabíamos qual era a nossa e mais uma vez fomos salvos por algum passageiro. No caso acho que era um casal de alemães, ou algum lugar desses que as pessoas são bem brancas. Solicitamente após um curto papo a moça pediu nossas passagens, ligou para o aeroporto e nos informou onde deveríamos saltar. Salve os europeus! Povo simpático, solicito e educado!

Desembarcando rapidamente nos encontramos com Bento e Fabrício, se tivéssemos combinado um horário não teria dado certo. Chegamos todos no mesmo horário, inclusive Fabrício que, por ter chegado de manhã aproveitou e deu uma volta pela cidade. Lanchinho no bom e velho Mc Donald's, passadinnha no free shop e bora embarcar. Tudo cronometrado. Ficamos preocupados com Murilo Abreu, ele deveria ter se encontrado conosco no aeroporto e não embarcou para o Brasil. Dias mais tarde, já no aniversário de Vitória, fiquei sabendo que ele teve uma "indisposição intestinal" e perdeu o vôo de Londres pra Paris tendo remarcar sua passagem.

Pontualmente as 9hrs e 15min de Paris nosso avião fechou as portas e nossa viagem de retorno teve início chegando no Rio de Janeiro as 5hrs e 30min da manhã do dia 1º de setembro.

Goodbye, see you soo!
Tot ziens, tot gauw!
Au revoir, à bientôt!

sábado, 12 de setembro de 2009

Escocês!!!

Nunca tinha visto uma gaita de fole de perto e nem ninguém de kilt de verdade.
Ps.: não perguntem de onde veio a idéia de girar a câmera, deve ter sido a emoção.


Dia 14 - Londres, 30/08/2009




Acordamos relativamente cedo nesse dia. Em proporção ao porre 11hrs era madrugada. Furlan disse que ficou aliviado ao me ver de pé. Disse que ficou assustado comigo roncando. Normal pra quem não me conhece direito. O processo de sair de casa foi bem lento. Acordar, tomar banho, mudar a roupa multiplicado por 3 lesados dura um tempo.

Nossa missão do dia é comprar as passagens pra Paris. Amanhã é dia de voltar pra casa e o vôo parte do Charles de Gaulle. Explicando: em Ormskirk comprei a passagem do Japa pra Paris e meu cartão estourou nesse momento, isso quer dizer que ajudei ele e me fudi! Ainda bem que a Laura se ofereceu pra comprar no cartão dela mediante a entrega do dinheiro no ato. Salvou geral! Eu e Macaco ficaríamos bem enrolados caso não achasse alguém com essa boa vontade! No caminho encontramos um restaurante brasileiro e encaramos uma bela jeijoada. Quer dizer, bonitinha!

Chegando na casa de Laura minha surpresa: ela é casada com Alexandre Galvêas (Alê Monster), filho de Kléber Galvêas, conseqüentemente irmão de Magrizan. Isso quer dizer que encontrei um barrense em Londres. Minha surpresa é por que não sabia do fato deles serem casados. Bom, confusões internéticas a parte e depois da lombra partimos para Kings Cross/St Pancras pra resolver o problema que a internet nos gerou e comprar as passagens. Resolvido isso por volta das 5 da tarde, bora pra curtir o pouco tempo de turismo que nos resta.

Furlan estava conosco até sairmos da casa de Laura, mas como ganhou uma bicicleta dela teve que ir em casa para guardá-la. Portanto de Kings Cross/St Pancras até o Big Bem fomos sós, mais uma vez, eu e Monkey. Ainda bem que andar de metrô é fácil. Descemos em uma estação próxima para não ter que trocar de linha e para ver mais um pouco da cidade. Caminhando a beira do Tamisa, fomos nós pagando de turista e tirando fotos até Westminster, onde encontramos com Gyu e Pete. Lá esperamos por Furlan, tirando fotos, claro, e ouvindo a badalada das 7 do Big Bem. Não sei por que, era só um sino tocando, mas foi maneiro ouvir (rsrsr)!

Nossa programação a partir dai foi andar o máximo de tempo possível até dar a hora de ir pro Guanabara, umas das principais casas de música brasileira da Europa, Klaus ia tocar lá e havia posto nossos nomes na lista de entrada e reservado uma mesa. Vimos muitas coisas legais em nosso passeio a beira do Tamisa e após deixarmos a margem do rio passamos pela catedral de St Paul. Linda e com mais do dobro da idade do Brasil!

Já se aproximava o horário do show e pegamos um bus para chegar na hora. Ao chegarmos o show estava sendo anunciado e encontramos com Bento e Diana que havíamos deixado em Amsterdam. A título de curiosidade tínhamos nos separado de Murilo Abreu em Paris para reencontrá-lo só no fim da viagem em Londres.

Apesar de não curtir o estilo de forró tocado pela banda de Klaus, confesso que vê-los tocando é bom. Banda pró! Todo mundo toca muito bem mesmo. Logo no primeiro intervalo fomos pro camarim fazer todas aquelas besteiras que rola em camarins, deixei discos do CASACA com a galera e sorteei alguns pro público. Até apareceu um fã da banda lá super feliz por ter me encontrado, mas o que ele queria mesmo era um disco e eu já não tinha mais. A festa foi rolando, a galera bebendo e por fim fiquei amigo do gerente da casa, um jamaicano que falava um pouco de português. Saindo da sala dele mais uma surpresa: encontrei Marcel do Zémaria que tinha chegado aquela noite em Londres para o show deles acho que na quinta seguinte. Pena não ter encontrado Nego Leo por lá, mas antes de ir embora, deixei um presente com Marcel pra ele.

Chegada a hora, tarde por sinal, fomo embora mesmo com toda pilha de Marcel dizendo pra ficarmos, mas o medo de viajar de ressaca me fez escutar a voz da sabedoria suprema que dizia pra ir embora!

O improvável em Londres

Encontrar bêbado cantando Raul na rua é comum no Brasil, porém em Londres é mais complicado concordam!!?? Ainda mais quando se trata de um português.

Dia 13 - Bora pra Londres! (29/08/2009)




Acordei cedo! Quer dizer, uma hora depois do que havia me proposto, mas cedo. Monkey e eu íamos partir de qualquer jeito. Ao acordarmos Katherine já estava de pé e foi o tempo de ela nos explicar como fazer pra chegar até Londres. Explicações dadas, nos dirigimos a pé para Ormskirk Station onde pegamos o primeiro trem para Liverpool. Chegando na estação tínhamos que trocar de estação para a Lime Street. Compramos nossos bilhetes e, graças a Deus, não fomos no dia anterior a noite. 4 trocas de trem no caminho. De dia, ok! Mas a noite realmente ia ser a mesma emoção de Paris X Amsterdam. Tudo bem que eu fiquei naquela que se não fosse pelo Japa, eu já estaria em Londres porque teria ido no dia anterior de tarde direto de trem, não teria feito toda aquela pesquisa que por fim não deu em nada, mas não adianta falar nisso mais.

O roteiro era: 1)Liverpool Lime Street X Birmingham New Street
2) Birmingham New Street X Oxford
3) Oxford X London Paddington
4) London Paddington X London St Pancras (esse último trecho de metrô)

De cara Monkey quase fez a gente pegar o trem errado, o que me fez virar o navegador da viagem logo na partida. Tudo bem que tenho um excelente senso de direção, sou esperto pra andar nas cidades que não conheço, etc, mas em língua estrangeira que eu não domino era minha primeira experiência. O primeiro trecho deu certo. Consegui me informar em inglês (eh..... já tava quase ficando fera!) e acertei nossa direção. O segundo trecho também foi beleza! No terceiros idem! O quarto...... ah...... o quarto trecho!

Durante as mudanças de estação eu, com um monte de bolsos, não sabia onde havia colocado o ticket que informava todas as baldeações, e chegou rolar uma tensão! Tava só eu e Monkey nessa trip, com um inglês ralo, não dava pra ter o luxo de perder aquele ticket. Por fim achei ele em um dos bolsos e Monkey pediu pra guardar. Chegamos em London Paddington e Monkey apavorou como horário e saiu correndo igual a um doido perguntando as coisa de qualquer jeito e conseguiu informação com um indiano. Eu avisei a ele pra ir com calma. Resultado, trem errado! Eu cheguei a conclusão que Macaco não sabia o que tava falando e muito menos o que estava escutando, devido ao seu medo de perder o trem. Resultou nisso, aumentamos em uma hora a viagem pois voltamos uma estação e graças um irlandês paciente, saltamos e retornamos a Londo Paddington agora comigo novamente no comando da navegação e chegamos a London St Pancras, que por sinal é a estação onde foi gravado o Harry Porter, Kings Cross/St Pancras, são "siamesas" as estações, ao que entendi St Pancras serve para os trens que viajam dentro do país e Kings Cross para os trens internacionais, algo assim).

Chegando lá, fomos ligar pra Gyu Loureiro, uma colega aqui de Vix que, após sobreviver ao Tsunami no Sri Lanka (não to de sacanagem!) se casou com um inglês e mora em Cambridge, porém ia passa o fim de semana em Londres. Depois de meia hora tentando ligar sem conseguir, descobrimos que Macaco tinha esquecido de anotar um número, por isso não dava certo. Ainda bem que era um número comum a todas as ligações londrinas e a moça que nos deu informação conseguiu nos salvar.

Gyu pediu que encontrássemos com ela em Camdem Town e disse que seria fácil chegar lá. Fácil era, o difcil foi comprar o ticket. No meio do processo ainda apareceu um inglês doido querendo vender o ticket dele. Eu tava me perguntando o que aquele cara queria. Tava disparando todo seu vocabulário com um turista que não falava a língua e querendo vender o equivalente as 10 libras por 5. E Macaco achando um bom negócio, mesmo sem entender. Quando Monkey tava tirando o dinheiro da carteira eu intercedor e falei pra deixar pra lá, tinha cara de golpe.

Como eu, modestamente, tinha dinheiro da forrada em Amsterdam, sugeri um taxi que eu pagaria. Finalmente saimos da estação quando Monkey topou. Chegamos em Camdem Town em 8min. Camdem é uma espécie de 25 de março gigante e mundial. Cara de centro de cidade, com gente de todo tipo, mas imaginem o que é todo tipo na segunda cidade do mundo, perdendo apenas pra Nova Iorque. É todo tipo mesmo!!! Várias barracas vendendo de tudo, paraiso pra turista.

Quando finalmente encontramos com a Gyu, ainda cheio de bolsas, ela nos levou para o The Dublin Castle onde Pete, seu marido, assistia ao jogo do Arsenal contra o Manchester. De quebra encontramos com Laura, Marina, Murilo Abreu e mais 3 brasileiros. Mais tarde surge Klaus e esposa pra quase completar o time.

O Dublin Castle é um Irish Pub bem legal e bem frequentado. Foi onde o Clash começou, Amy Winehouse também tocou lá no início da carreira bem como o Travis e o Artic Monkeys. E bebemos horas, horas mesmo. Como tínhamos chegado lá por volta das 5 da tarde nosso preceptor na cidade, Daniel Furlan (Ócio, Revista Quase) só chegaria da Itália meia noite, não dava pra ir passear muito. O jeito foi beber. E como bebemos!!! Numa das saídas para fumar (não se fuma dentro de nenhum lugar por onde passei na Europa) conhecemos um português fã de Raul que se enturmou e ficou cantando com Monkey.

Por fim, já embriagados, surge Furlan e por volta das 2 da madruga, fomos dormir.

Dia 12 - Ainda em Liverpool (28/08/2009)



O plano era acordar e vazar pra Londres, pelo menos eu e Monkey. Tudo bem que acordamos quase meio dia e de ressaca, mas eu realmente queira muito ir. Ao acodarmos Katherine preparava um autêntico english breakfast, aquele prato com feijão temperado com molho de tomate, presunto, bacon, ovo e umas torradas. Maneiro, culinária local! Após o "café da manhã" começamos a nos articular pra ir. Por mim e por Monkey era só nos dirigir pra estação e tava tudo resolvido. Mas o Japa (que tinha resolvido não ir mais para Londres) começou a falar um monte que não era daquele jeito, que estávamos na Europa, que lá não era Brasil e que era irresponsabilidade sair desse jeito. Pra mim era tudo papo furado, afinal, que mau há em pegar um trem pra Londres!?!?!? Mas Monkey, sei lá porque, resolveu ouvir o Japa que não ia viajar com a gente.

Entramos na net atrás de reservar as passagens, ver o meio mais barato de ir, essas coisas responsáveis que não combinam comigo. Descobrimos que o meio mais barato era a lugar um carro. Acontece que em Ormskirk não tem locadora e fomos então para o John Lennon Airport Liverpool para alugar o carro e descobrir se minha carteira valia na Europa. Bom, a carteira ok, mas o carro só as 8 da noite, ai ficava dificil. Dirigir 5hrs a noite, na mão contrária, sem falar inglês e sem GPS realmente não dava. Nisso já era por volta de 5 da tarde. Fomos ver quanto custava de avião mesmo, descobrimos que não existe vôo de Liverpool pra Londres. Fudeu!!! Até porquê não estava a fim de curtir a mesma emoção que foi viajar de trem a noite de Paris para Amsterdam. Merda!

O jeito foi voltar para casa de Katherine e Mark em Ormskirk. Antes, passadinha no supermercado para comprar igredientes para o jantar. Mark cozinhou um caneiro que foi acompanhado de legumes cozidos, batata assada, molho de hortelã e um outro a base do caldo da própria carne acompanhado por um bom Merlot que eu havia comprado. Descobri também que couve-flor tem gosto de couve-flor até na Inglaterra e eu realmente não gosto. Mas tava a fim de me enturmar por isso comi. Não faço isso mais.

Depois foi ir pra cama depois de um dia que só não foi perdido porque Mark e Katherine são pessoas adoráveis e cultas, o que proporcionou um excelente papo e acolhida, mas amanhã vou Londres de qualquer jeito!!!!

Dia 11 - Liverpool (27/08/2009)






Acordamos bem cedo, por volta das 6 e 30 da matina. Nosso vôo para Liverpool era as 9hrs e o check-in 2hrs antes. Arrumamos tudo na noite anterior, portanto era apenas acordar e jogar uma água na cara para podermos partir. Chegando na estação compramos nosso tickets, entramos no trem e quase perdemos a estação do aeroporto. O japa Fabrício confiou na informação que demoraria meia hora pra chegarmos e apagou. Eu, paranóico em não ficar perdido, acordei ele no momento em que suspeitei que estávamos chegando. Digo suspeitei porque, como já disse, não falo inglês, mas ouvi um anúncio do maquinista dizendo algo a respeito de aeroporto. O japa me deu um esporro, é mole!?!? Ainda bem que um holandês intercedeu dizendo que realmente era a próxima estação. Mais um gol pra mim!

Entre o embarque, a viagem e o cagaço de estar voando de novo, chegamos em Liverpool as 9hrs e 15min. Explicando: nosso vôo era as 9hrs partindo de Amsterdam e a Inglaterra tem um fuso a menos, por isso chegamos 15min depois de termos saído da Holanda, maneiro, né!? Mas durou uma hora e meia mesmo a viagem.

Chegando no Liverpool John Lennon Airport fomos recebido por Katherine, uma amiga do Fabrício que se casou com um inglês chamado Mark, um cientista de verdade. Bioquímico e concluindo um PhD na área. Fraco o menino!?!??! Saudações e apresentações passadas nos dirigimos para a casa de Katherine numa cidade ao lado Ormskirk. Lá foi apenas o tempo de deixar as bolsas e partir pra estação de trem para retornar a Liverpool, afinal o plano é ficar apenas um dia na cidade.

Desembarcando começamos andar. Andamos pra cacete até que chegamos ao Albert Dock. Um enorme complexo ao lado da zona portuária, ao menos da antiga zona portuária. É lá que se encontra o museu do Beatles. Não poderia ser melhor. A entrada custava 12 libras, mas a sorte me sorriu e eles aceitaram minha carteira de estudante da UVV. Economizei 6 libras!

O museu realmente tem tudo que se espera dele. Meu segundo maior problema é que os fones que ganhamos na entrada não passam as informações em português e tive que apelar pro espanhol pra não boiar demais. Funcionou, mas nem tanto. Toda vez em que perdi a concentração boiei na explicação e, em se tratando daquele lugar mágico, perdi a concentração várias vezes babando nas relíquias dos Fab Four.

Impressionante o arsenal de coisas que eles reuniram ali. Desde fotos da primeira banda de Lennon, The Quarrymen, poltrona do avião em que eles foram pela primeira vez aos EUA, armação de óculos de John (avaliado em 1 milhão de libras), etc. O foda é que quando você termina a visita sai direto na loja do museu, esse foi meu maior problema lá. Isso deveria ser considerado um crime!!!! Acabei gastando 100 libras. De nada adiantou a economia da entrada.

Saindo do museu já no fim da tarde nos dirigimos a uma típica lanchonete AMERICANA dos anos 40/50. Vai entender porque Katherine nos levou lá para esperar por Mark, mas ok. Após a chegada de Mark e o lanche, que nem achei tão bom assim mas salvou, nos encaminhamos pro Cavern Club.
Coincidência mesmo. Chegamos na cidade na semana do Beatles. Não sabíamos disso quando compramos as passagens, ainda no Brasil. E nem de longe passava pelas nossas cabeças encontrar com Club Big Beatles por lá. Mas encontramos. Ficamos sabendo lá em Celles da feliz coincidência. Foi bem legal avistar Edu Henning e Leo Texeira se aproximando da entrada do Cavern. Leo foi meu professor de contra-baixo e em uma de nossas últimas aulas conversamos sobre ir a Europa, o que é legal, o que não é, etc, etc, etc. Foi muito bom encontrar com ele lá.

Entrar no Cavern é uma coisa emocionante. Saber que ali foi o berço da maior banda do mundo de todos os tempos e que daí pra frente grandes nomes da música mundial passaram por ali apenas pela reverência ao lugar e aos Beatles contagia. Ainda mais quando me dei conta que estava eu no camarim que um dia um maluco pensou: “Vou gravar um show em vídeo no Cavern, como estou sem banda vou ligar pra dois amigos, um guitarrista e um baterista e vou fazer”. Os amigos que o cara chamou foram David Gilmour (Pink Floyd) e Ian Paice (Deep Purple), o cara era Paul McCartney e o vídeo rolou numa área construída especialmente para ele e eu tava lá no camarim trocando idéia com meus colegas. Na passagem pro camarim encontrei com Gleisson Túlio, um violonista virtuose e inteligente que conheci na Boite Girus, em Para de Minas, cidade próxima a BH onde toquei com o CASACA na mesma noite. O cara arrebentou com suas versões dos Fab Four.

O show do Big Beatles foi empolgante. Não sei se era por estar contaminado com o clima do lugar, mas foi foda. Leo Vaccari esmerilhou na guitarra e canta bem demais. Leo Texeira também bombou demais na música que cantou. Deveria ter cantado mais algumas. Falei do cantar porque tocar todo mundo sabe que ele toca ora caralho mesmo.

Após o show ainda ficamos por lá muito tempo ainda. Tempo o suficiente pra eu tomar 18 chopes de 500 ml e conhecer umas brasileiras em inglês, que se orgulham do pai ter mijado em Penny Lane, e só descobrir meia hora depois que poderíamos falar em português. Imagina com eu fiquei. Quase daquele jeito, bêbado. O Japa também se empolgou, Mark idem. Monkey tava em êxtase restando apenas Katherine com senso de responsabilidade para nos levar pra casa. O que fizemos por volta de uma hora da madruga, embriagados e felizes!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dia 10 (26/08/2009)


Bom, da pra imaginar que acordei feliz da vida nesse dia. A forradinha do dia anterior só aumentou minha disposição de seguir viagem. Como não tinha feito nenhum tour (apesar de ter andado igual um não sei o que no dia anterior), me juntei ao resto da trupe e alugamos uma bicicleta pra conhecer a cidade. Fazia no mínimo uns 7 anos que não subia em uma e a princípio fiquei meio receoso, mas logo fui convencido de que era a melhor opção e andar de bicicleta é igual a........andar de bicicleta.

Domei a bike e segui a galera, sem muitos planos de onde ir, afinal Amsterdam é uma cidade linda e qualquer lugar é lugar. E é fácil andar na cidade, que é preparada para se andar neste veículo. A Holanda é um país pequeno e tudo é perto. Com essas características, desenvolveu-se toda uma cultura de andar de bicicleta lá. Um dos maiores clichês de Amsterdam, junto com canais, maconha e prostituição legalizada em janelas, as fietsen (bicicletas em holandês) dominam o trânsito e as paisagens. A cidade tem ciclovias em todas as ruas(400km no total), com trânsito de bikes organizado, com mão, contra-mão e até sinais de trânsito pras substitutas do camelo, aquele velho animal. Um barato!!! Bem que poderia ser tentado aqui na Rodosol e em Campos, mas isso é outro papo.

Pedalamos sem destino por entre ruas e canais até chegar ao primeiro parque que não sei o nome, mas era lindo. Paradinha pra fotos e....., seguimos em frente. Chegamos então ao Vondelpark, o parque mais famoso e freqüentado da cidade, tanto por turistas quanto por moradores. Tudo muito bonito, com uns bares bem legais, lagos. Programa família.

Aproximando- se das 6 da tarde, partimos de volta pra entregar as bicicletas. Eu, Fabrício e Macaco partiremos pela manhã para Liverpool. Claro que algo tinha que dar errado. Bento (que conhecia a cidade) partiu na frente com Diana e Fabrício enquanto eu e Monkey ficamos parados em um sinal. Nos perdemos, claro! Nem por isso paramos, seguimos reto a vida toda até o momento em que admitimos um pro outro a roubada. Ainda bem que alguma coisa nos iluminou e paramos próximo a linha de trem, e como estávamos perto da Central Station acabou sendo fácil achar, foi só perguntar pra que lado ficava. Foi quase um susto pois antes disso estávamos pedalando a uma meia hora sem saber onde estávamos. Chegamos inteiros, devolvemos os “camelins” e esperamos o 3 atrasado chegarem. Isso mesmo, apesar de termos nos perdido, ainda chegamos antes deles no hotel.

Após a chegada deles, fui com Fabrício ao miolo do Red Light District, a área da cidade onde ficam as....... digamos......... damas da noite. As meninas ficam em quartos com enormes janelas de lingeries como se estivessem em uma vitrine de loja. Interessante. É também onde ficam vários coffees shops, inclusive uns 3 The Bulldog, o mais antigo em funcionamento, hoje com várias lojas que está em atividade desde 1975. Pra quem não sabe, os coffee shop são lojas especializadas em venda de........ hun...... ervas finas, por assim dizer. E eu tinha que ir lá para comprar um presente pra Paulinho Rafael, que havia me pedido. O presente era uma camisa, eu juro!!!

Voltando pro hotel mais ou menos por volta das 9, o programa foi jantar e dormir. Tínhamos que acordar as 6 da matina em direção ao aeroporto. Liverpool nos aguarda!

Ps.: Algumas informações deste texto eu retirei do site Ducs em Amsterdam (http://www.ducsamsterdam.net/). Muito bacana e excelente pedida pra quem é marinheiro de primeira viagem a cidade. Gostaria de te-lo descoberto antes...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Dia 9 – Forrei!!! (25/08/2009)


Acordei tarde pra caramba. A moçada já tinha feito bastante coisa quando eu levantei, inclusive já havia comido. Porém, lembraram-se dessa singela pessoa que redige este blog e foram me buscar. Vários planos, comentários mas só uma coisa se passava na minha cabeça que era ir atrás do cassino. Pois bem, sai com a galera mas eles não foram muito simpáticos com minha idéia, Diana inclusive me mandou sair dessa. Mas quem me conhece sabe que não tinha chance de passar por lá e não jogar. Como ninguém quis ir comigo, fui sozinho.

Eram 2hrs e 30min quando me separei da galera. Sozinho, num país estranho, longe de casa e sem falar o idioma local, inglês ou espanhol, apenas com o endereço que eu havia pegado no site do cassino iniciei minha caminhada. Todo cagado, moreno!!! Eu tinha visto, ainda no Brasil, que teria um torneio lá e tava disposto mesmo a participar. O torneio, pelo site, seria as 3 da tarde, dava tempo, ainda mais porque havia late registred de uma hora. Comecei a pedir informações sobre o endereço. Imaginem eu ouvindo explicações em inglês com sotaque holandês, doidera! Claro que dessa forma eu andei pra cacete e não cheguei a lugar algum, até vi uma placa do cassino, mas não sinalizava onde era. Me emputeci, entrei numa banca de revista e comprei um mapa. Com o endereço na mão pedi que o atendente me sinalizasse onde estávamos e onde ficava o local que queria chegar. Beleza, funcionou, o cara me entendeu, ponto pra mim! Vamo embora na caminhada.

Segundo o mapa, eu deveria retornar até a rua principal (perto), virar a esquerda (ok), seguir até o canal indicado (blz), mais uma esquerdinha (jóia) e seguir reto que eu ia dar de frente com a parada. Não tinha erro. Ai ai...

Amsterdam é uma cidade cheia da canais, com N pontes, inclusive uns canais que não constavam no mapa que comprei por serem menos expressivos, e eu peguei a esquerda num desses e não achei o local. Andei pra caralho, pra caralho mesmo, perdi a hora do torneio, mas não a vontade de jogar. Sem saída...... peguei um táxi. Mostrei o endereço e em menos de 5min eu tava dentro do Holland Casino, por volta de umas 5 da tarde.

Foi até melhor, o torneio que eu havia visto era no dia seguinte, se eu chegasse na hora eu ia ficar mofando muito pois a poker room só abre as 8 da noite, e ia rolar uma espécie de MNPT local com blinds de 20min. OK!!!

Enquanto esperava a hora (ou vocês pensaramm que eu iria embora por não ter poker rolando) fui dar uma volta e conhecer o Holland Casino. Fui tirar uma foto e tomei um pito, mas beleza. Aproveitei e almocei num Irish Pub em frente numa pracinha bem legal onde também havia um Hard Rock Cafe

Voltando pro cassino fui tomar uma cerveja pra passar o tempo. Mas o tempo não passava, então eu resolvi jogar um pouquinho de black Jack. Com 50 euros na mão fui atrás de um jogo barato, o que não tinha. As mesas estavam lotadas então o negócio foi trepar nas cartas da galera. Fiquei uns 20min pra sacar quem era o menos doido pedindo cartas e embarquei. Funcionou, em meia hora já tinha 100 euros. O dobro!

Chegou a hora do jogo e fui pra poker room e descobri que o jogo era só pra quem havia pagado antecipado e já tava lotado. Fiquei puto, claro! Ainda mais porque a premiação bateu pra mais de 10K e eu tava fora. Mas fazer o que!?!?! Entrei na lista de espera de um 5-5 no limit com buy-in de 250 euros e esperei formar.

Comecei o jogo com quem joga torneio pra ver quem era quem e como jogavam. 40min sentado sem ação. E a mesa já havia me mostrado ser loose passiva, uma maravilha, mas... sempre pode acontecer uma tragédia.

Eis que surge no CO um pocket 7. Pouca gente na mão eu dei um tri-bet pra sacar minha imagem. Tomei call dos blinds e de dois malucos em midle position que já haviam entrado na mão. Tri-bet não foi uma boa idéia. O bordo já trouxe um monte complicações e foi fácil me livrar da mão.

Uns movimentos mais depois e fui soltando o jogo e puxando potes pequenos e oscilando entre 300 e 220 euros. Quando eu tinha uns 280 a primeira mão. To no big blind com JTo e um cara meio maluco da raise pra 20 euros. Tomou 3 calls, eu paguei e o UTG pagou. O bordo trouxe J 8 2 e eu sai atirando 35 e tomei uma volta do UTG (um americano mala que mais tarde arrumou confusão comigo) que fez tudo 70. Todo mundo deu fold e o cara me deu odds. Dei o call e o turn me trouxe um T. Beleza. Dei check o cara betou e eu voltei tudo com um medo do cacete dele me apresentar um trinca qualquer. Mas na hora que ele gemeu pra dar o call eu relaxei. E ai o idiota que tinha entrado limp mostrou um AK. Pra piorar o limp ele deu call, espero eu, querendo um Q de broca. O baralho foi bom e trouxe um A. Quase tripliquei nesse pote.

Carta vai, carta vem, ficha vai, ficha vem, eu novamente no CO dei call num bom jogador da mesa, um holandês gente boa, que tava se esforçando pra se comunicar comigo que não falo nenhuma outra língua. Ele deu bet pra 25, eu paguei, o dealer pagou, o small pagou, o big também, um cara veio lá do meio da rua e também pagou e o amigo do crupiê ligou e pediu pra pagar também. Uma zona. E eu de KQo.

Resolvi aprontar. O flop trouxe Tc Th 2h. os 4 caras antes de mim deram check. Eu resolvi dar um bet de 40 pensando em, dependendo do que viesse no turn, puxar sem mostrar cartas. Tomei 3 call. Quase me caguei!!! Ainda brinquei que era impossível aquela quantidade de T e flush drawns numa mesma mão. Vem o turn, um Js! PQP!!!!! E agora!?!?!!? Todo mundo deu check, eu também. O que era pra ser um blefe virou possibilidade real, mas eu tava com medo de betar e alguém voltar o mundo, daí o idiota do menino no dealer da bet de........ 40. Novamente 3 call, afinal ele me deu odds. Nessa o baralho me sorri e traz um 9: straight pra mim. Porém um libanês, que também jogava bem, mandou 100, um fugiu, eu fiquei com medo de um full e só dei call e o dealer call. E eu puxei contra o blefe do libanês e ganhei da trinca do menino no dealer, que apresentou T4, é mole!?!?

Sai desse pote com 1100 euros e vinte minutos depois levantei e fui embora feliz, feliz!!!

Dia 8: Celles sur Belle x Paris x Amsterdam (24/08/2009)


Então, acordei as 9 com uma ressaca do inferno, como já disse, entrei no busu com os outros loucos e parti pra Paris. Eu, Macaco, Myakawa, Bento e Diana (irmã de Bento) íamos para Amsterdam, Holanda partindo da estação que fica no aeroporto de Paris.

A viagem até lá foi um saco! Longe demais, todo mundo de ressaca, sem assunto depois de uma semana. Pra se ter idéia saímos de Celles efetivamente as 11 e 20 e chegamos no aeroporto as 18hrs. Um porre de viagem, mas valeu e chegamos inteiros.

Chegando na estação, retiramos nossos bilhetes e os dirigimos para a plataforma de embarque: trem atrasado em 10min. Ok! Ta bom ainda! Conversamos, ligamos pra casa, tempo de tomar mais uma coquinha e fumar um cigarrinho, na boa. O trem chegou e partimos. Desde o início eu sabia que rolaria 15min em Bruxelas (Bélgica) no momento em que entrei no trem descobri que teria que mudar de veículo lá. Surpresa!!! Mas ainda assim ta bom, apesar de eu ter acabado de descobrir que não poderia fazer essa trip sozinho.

O trem que pegamos na França é bem legal, bonito e confortável. Eu e Fabrício (Myakawa) passamos viagem de aproximadamente uma hora e vinte minutos no vagão do bar e vimos belas paisagens.

Chegando em Bruxelas segunda surpresa. Como nosso trem atrasou em Paris, havíamos perdido a conexão belga e teríamos que esperar uma hora até o próximo trem para Amsterdam, ainda tava bom. Tinha batido a fome e aproveitamos para comer. A estação de Bruxelas é uma mistura de legal com ruim, bonito com feio. Passou-me uma imagem que não sei descrever. Hora de partir novamente, agora vai!!!

Ao chegar na plataforma de embarque percebemos que o trem havia “caído” a qualidade. Meio sinistro com pessoas estranhas e um bilheteiro com senso de humor mórbido. Bom, a viagem tava rolando, era o que importava, até perder a graça ao sermos avisado que teríamos que mudar de trem novamente. Ai quase pedimos arrego, mas, se fosse o caso, pra quem!?!? Saltamos em uma estação em algum lugar entre a Bélgica e Holanda que já estava quase deserta, não ia adiantar nada ligar pra casa e pedir ajuda. Eram quase meia-noite nesse momento e a gente sem saber se quer em qual país estávamos e com a frase de Reginaldo Secundo ecoando em nossas mentes: “- Gente... se vocês vão pra Amsterdam, pelo amor de Deus, não dêem mole de chegar de madrugada igual eu fiz ano passado. Eu me ferrei!!!”. Infelizmente o aviso havia chegado tarde pois tínhamos comprado as passagens do Brasil.

Nessa tal estação o trem melhorou, o veículo em si, porque o clima tinha ficado meio tenso. Esse trem finalmente nos levou pra Amsterdam, onde, pra desespero de Reginaldo quando souber disso, chegamos uma e meia da madrugada. Por sorte o hotel que havíamos reservado era bem pertinho da Central Station onde desembarcamos e nos alojamos em 20min depois de termos chegado, e bem no Red Light District.

Depois de nos acomodarmos ainda saímos para rangar a conhecer um pouco do Red Light, mas Amsterdam fecha cedo e a balada ficou pro dia seguinte.

Au revoir Celles sur Belle!


9hrs da matina e minha porta estronda. Edu Louzada passa esmurrando as portas de todos os aposentos da Abadia. Falo aposentos porque estava hospedado num castelo. Era hora de ir embora!

Engraçado como em uma semana passamos nos identificamos com o lugar e o tomamos como nosso. Vivemos Celles intensamente e fizemos amigos que vão deixar saudade. Da recepção de Olivier e Hervé no aeroporto de Paris, a viagem de van com Hervé, que fez a gentileza de nos levar a Verssalles para um rápido passeio, as tardes no café, as noitadas nas casas de Antoine e Hervé, tudo acabou tomando ares de lar. A cumplicidade experimentada por nós artistas nesses dias tornaram a viagem ímpar, um momento único de integração e convergências de idéias. Ótimo para uma cena local que retoma seu crescimento.

Entre acordar de ressaca, tomar café, banho ou não cada um foi deixando a Abadia com um olhar diferenciado, eu, por exemplo,tava puto! Fui dormir embriagado, acordei cedo numa ressaca do caralho, cheio de bolsas pra descer as escadas e subir a ladeirinha. Imagina como eu tava!?!?! Ainda mais eu, reconhecido pelo meu mau humor matinal.

Ao chegar na praça, carregar ônibus e preparar para zarpar. Enquanto os outros se despediam eu fui direto pro bus. Mas na hora da partida mesmo me deu uma pontinha de arrependimento ao ver todo mundo que participou de alguma maneira do festival parados e nos dando adeus. Foi ali que parei e refleti na importância de nossa passagem pela cidade, importância acho que maior para cada um presente naquele adeus individualmente do que todo o mais, mas essa reflexão fica pra outro momento. A partir de agora é Paris rumo a Amsterdam. Será que vai dar certo!!???

Dia 7 (23/08/2009)



Bom, esse era o dia em que tocaríamos a princípio, mas como já foi relatado acabamos por tocar em quase todos. Participando de jans ou acompanhando outros artistas todos os Cavalos acabaram tocando muito.

A preliminar que rolava no café do Antoine antes dos shows do palco teve como atração nesse dia nada mais, nada menos do que Jura Fernandes. Ele mesmo, ex-Casaca. Claro que sou suspeito pra falar mas não gostei. Ele tava tentando utilizar a fórmula do Maquiavel, mas sem Bruno pra ajudar ele a cantar não rolou, ao menos pra mim. E ainda tinha um francês na segunda viola que não deu muito certo. Mas isso é uma opinião minha e pode estar contaminada. Teve também um duo francês que me fez ficar de queixo caído, mas não sei o nome pois não pude ver por muito tempo, mas vou postar o vídeo.

Infelizmente pra nós o palco retornou para a praça de Celles, gostaríamos muito de ter fotografado e filmado os Cavalos em ação no pátio da Abadia. Como se trata de um show do Macaco é claro que rolou um atraso. A finalização do clipe mais a falta de “time” do símio em questão fez com isso ocorresse.

O público foi menor que no dia anterior, mas altamente educado e participativo na medida do possível para eles. O show ocorreu de modo tranqüilo e seguro, com as músicas sendo tocadas da melhor forma possível por nós. Massa mesmo, foi um dos melhores shows tecnicamente falando. Mas também pudera, se for contar de verdade acho que Macaco apresentou o show deles umas 5 vezes em Celles, toda canja que ele dava aproveitava pra empurrar umas 4 dele pelo menos.

Por fim ocorreu a esperada jam, esta programada pela produção do evento. Tudo ocorreu como nas outras noites e fomos acabar adivinha onde e ficando daquele jeito também. Porém partiríamos no dia seguinte pela manhã. Que mole!