quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

POR QUE NÃO MÚSICA BOA? (Autor desconhecido)

Recebido através do Fórum Nacional da Música


Ligo a TV em um programa de auditório e vejo cadeiras com algumas pessoas sentadas em semicírculo. Eles respondem a um quiz do apresentador e disputam algo veementemente. Sucessivamente revezam o lugar em um palco central cantando sucessos que nunca ouvi. Percebo, então, que são “artistas”. Uso as aspas, porque devido ao alto nível da técnica vocal, da qualidade das canções, dos arranjos e da produção, esse termo pode ser subjetivo.

Freqüentemente me perguntam como pode isso ou aquilo fazer sucesso no Brasil. Não acredito, sinceramente, que essa seja a questão. A meu ver, a pergunta correta seria: como pode o resto não fazer? Por que a monocultura impera em uma cultura musical tão rica e vasta como a nossa? Por que hoje só há espaço para o simples (entenda aqui como "grosseiro" ou "popularesco") e não também para o sofisticado?

Não querendo despejar em vocês qualquer absoluta verdade senão a minha, exponho aqui como enxergo essa questão. Nossa população é em sua maioria paupérrima. Nenhuma novidade aí, apenas aqui: fraudamos, pois, por motivos políticos, a nossa taxa de analfabetismo – que em mundos civilizados é medido naturalmente por meio da interpretação de texto –, medindo por “quem consegue escrever o próprio nome”. Se entrarmos no site do IBGE encontraremos : parcela da população que não consegue interpretar texto, ou seja, a real taxa de analfabetismo (camuflada elegantemente): 64%. Portanto, 64% de 200 milhões de brasileiros = 128 milhões de analfabetos. Concluiremos, naturalmente, que essa parcela da população vai procurar se expressar, se definir e se espelhar por meio de uma cultura adequada ao seu alcance intelectual e ao seu modo de vida (salvo em casos onde a pobreza traz um isolamento tão atroz que, sem contato com o mundo exterior, acaba por proteger a cultura regional). Somo a esse primeiro fato algumas outras questões antes de chegar onde quero. A começar por quem são nossos patronos fonográficos. Quais são as maiores gravadoras hoje no Brasil? Universal, Warner, Sony, EMI. Repare que não há nessa lista qualquer nome que indique uma indústria brasileira. (note também que perguntei: quais são as maiores – e não vamos falar de Som Livre, pois, afinal, esta é uma filial da Globo ). Pois bem, dito isso – e dito que a média de lucro bruto mensal de uma gravadora Major gira hoje entre cinco e vinte milhões (dependendo da época do ano e da gravadora obviamente), pense ao final do ano fiscal para onde vai o lucro anual dessas Majors.

Foi reinvestido nas diversas fatias da cultura nacional brasileira? Ou foi diretamente para a matriz norte-americana? Quem optou pela segunda alternativa, acertou. Vai para a América do Norte, é claro, para assegurar que seja, aí sim, investida (em fatias proporcionais) na cultura musical estadunidense. Por isso, lá você encontra o sucesso de 11 milhões de cópias do verão, mas encontra simultaneamente o sucesso cult de 400.000 cópias de uma Madeleine Peyroux ou mesmo o sucesso de 100.000 cópias de um Joshua Redman; e se tudo der certo, acertar a mão na continuidade de uma Norah Jones e garantir mais 3 milhões de cópias – e mais as vendas associadas a Norah – o que acaba revitalizando o mercado de jazz e afins. Pois são esses sucessos multiplicados ao passar do tempo que tornam a cultura norte-americana emblemática e são eles que, somados ao cinema e ao turismo, tornam sua economia fortíssima.

Antes dos tanques de guerra sequer aterrissarem, todos já foram conquistados pelos filmes do Tom Cruise, já cantam a música do Ray Charles, falam a língua inglesa, fazem os passos do Michael Jackson e usam as roupas pretas do Keanu Reeves.

Voltando para nosso caso… é por isso que a contratação da equipe de uma gravadora multinacional no Brasil segue apenas um mote: venda. Venda imediata. Não importa o quê… uma vez que não há responsabilidade sociocultural ou qualquer filosofia que remeta a um investimento a médio e longo prazo. O que importa é que amanhã você tem que vender x produtos. Não há para tanto a necessidade de contratar alguém que tenha qualquer histórico de contato com cultura. Que seja visionário. Que conheça música (ao menos parcialmente). Que saiba identificar um talento que daqui a vinte anos ainda estará surpreendendo e trazendo mais emblemas para a cultura brasileira, ultrapassando fronteiras.

Muitos deles saíram da Telefônica e da GV, chamam o CD da sua vida de produto e suas reuniões motivacionais seguem a linha do Herba Life: — “Quem nesse mês vai me entregar 100.000 cópias ?!!” — “Eu! Eu!”, ao som de palmas motivadas da equipe… Agora pense… Eles estão errados? Eticamente, sem dúvida. Mas, moralmente, no mundo do capitalismo moderno, cujo lema é “faturar não importando como” e se o governo brasileiro permitiu que eles especulassem essa fatia mercadológica mesmo que, para tanto, destruam concomitantemente outras de maior potencial.

Está tudo certo, correto? Até que nós exijamos do nosso governo que, em contrapartida, exija das gravadoras multinacionais que parte dessa grana fique aqui e seja empregada nas outras fatias (menores, porém quando somadas maiores) do mercado, para revitalizá-lo. Mas, como todo bom círculo vicioso, isso não acontecerá enquanto não houver no Brasil uma compreensão (social e governamental) que investimento na cultura = a investimento na economia. E essa compreensão obviamente também não acontecerá se a nossa taxa de analfabetismo continuar nas alturas, não é mesmo? (Não estou aqui alimentando um negativismo inerte, apenas acredito que, só compreendendo a ciência do problema, poderemos achar as reais soluções).

E por que as gravadoras nacionais não concorrem de igual para igual com as multinacionais. Acontece que elas têm que disputar o mesmo mercado, com as mesmas “taxas” de veiculação nas mídias de grande impacto (perceba a ironia das aspas nesse caso). E isso só será possível, sem as inúmeras isenções fiscais que o governo brasileiro outorgou para as multinacionais em troca dos milhares de empregos que essas empresas trazem para cá (evidente que esquecemos que tais empregos aliados a tal política especulativa estrangeira geram a destruição de outros milhões de empregos).

E aí a pergunta final: — O que você tem a ver com isso? Bom, a não ser que você ache o máximo a sua filha curtir um bom funk carioca, que pagode é samba e que Tom Jobim é uma avenida muito bacana, você tem tudo a ver com isso. Embora fujamos do problema, ele nos alcança sempre. Se não nos atentarmos ao fato de que precisamos proteger aquilo que temos de bom, perderemos esse ouro muito em breve. Temos os melhores artistas do mundo e há verdadeiros universos de resistência cultural espalhados por aí. Se você é um artista, ache seus iguais, una-se, faça valer a sua identidade cultural. Trabalhe com sua gravadora (de dentro ou de fora dela) para que ela aumente seu casting qualitativo. Saia do mastigado pela mídia e surpreenda-se. Use a internet. Compre CDs nacionais, com precedentes na autêntica cultura universal, investigue aqueles que o fazem; amplie-se!! O nosso futuro merece!!

AUTOR DESCONHECIDO.

Pagamento

No dia 03 de dezembro recebemos uma ligação da Secretaria de Cultura comunicando o pagamento.


Na noite de ontem, dia 15, varios musicos estiveram presentes numa reunião junto com o Secretario de Cultura Alcione Pinheiro onde foi marcado um encontro com os musicos para juntos debater e articular uma politica cultural da musica .

O encontro está marcado para próxima quarta-feira, dia 22, as 14 horas no auditorio do Sebrae, na sobreloja de sua sede no Centro da Cidade.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nota de Repúdio

O CASACA vem através desta, expor todo seu descontentamento com a atual Secretaria de Cultura do Município de Vitória, hoje sob gestão do Sr. Alcione Pinheiro.
Simplesmente não podemos crer que ainda hoje, as vésperas de completar 3 meses da realização das festividades do aniversário de Vitória mais uma vez nosso cachê referente à apresentação deste ainda não saiu, embora tenha sido prometido o pagamento para um mês após apresentação e vários encaminhamentos tivessem sido dados.
A inoperância da atual gestão da Semc/Vitoria e seu despreparo já é conhecido pelo segmento cultural que, aliás, ainda não entendeu o motivo pelo qual, por diversas vezes deixou-se passar a oportunidade de colocar um secretário com perfil técnico e político comprometido em desenvolver políticas públicas com resultados efetivos.
Basta olhar o trabalho realizado e constatar que não há continuidade nas ações, que não há um planejamento coerente e que o trato com os artistas e com a cadeia da cultura como um todo é quase assistencial e nada multiplicador e gerador de sustentabilidade para o setor.
O município de Vitória, enquanto uma capital economicamente importante e que reflete em posturas e ações para todo o Estado do ES deveria servir de exemplo, mas, ao contrário a postura do atual secretário de cultura aponta em direção oposta.
Não nos sentimos representados por parceiros políticos de longa data que não enxergam a cultura com seriedade. É preciso olhar para o entorno e perceber com clareza a insatisfação e o descaso com que a maioria dos profissionais sérios da cultura estão sendo tratados.
Gostaríamos de dizer ao Sr. Secretário, que somos músicos e que vivemos de nosso fazer música. Ainda acho importante lembrar, que contas não esperam, vencem e geram juros. O sr. deve saber disso. No entanto certamente não incidirá juros sobre nosso pagamento atrasado, que, aliás, foi penosamente negociado, pois a postura adotada foi de jogar o preço para baixo quando na verdade a obrigação de uma secretaria de cultura é de valorizar os artistas locais. E mais, só estávamos ali naquele evento por uma procura da própria secretaria, prestando um SERVIÇO. Não pedimos para tocar, fomos contratados, e mesmo que fosse o contrário, tamanho desrespeito não pode ser tolerado.
Talvez falte ao Sr. o entendimento da cultura como setor econômico ou o reconhecimento da relevância dos agentes culturais (quais sejam) na constituição da identidade de uma população, algo inaceitável para um gestor que ocupa sua atual pasta.
Exatamente num momento tão especial do setor cultural, onde dados do MinC indicam que a cultura é responsável por 7% do PIB brasileiro, isso num setor marcado pela informalidade, mas que vem se organizando com celeridade impressionante, principalmente na música, temos Vitória na contra-mão desse processo com uma secretaria jogando contra.
É triste ter que tornar público questões privadas, que deveriam ficar restritos ao campo profissional, porém o Sr. nem sequer se dispôs a atender nossos telefonemas e nos foi negado o acesso ao processo onde consta nossa contratação pela prefeitura, algo que JAMAIS poderia ser negado por sermos parte nesse processo, secretario
Certos de que essa situação será resolvida já não mais da melhor maneira possível

CASACA
Renato Casanova
Marcio Xavier
Jean
Thiago Grilo
Perez Lisboa
Dhiego
Flavinho
Piriquito

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Dra. Renata Curto - Texto de Alexandre Mignone

Esse ano foi foda! To me formando e ainda ocupado e preocupado com mil coisas diferentes e por isso não tenho escrito nada, fora o implacável TCC. Por isso me dediquei a partilhar as informações que recebo dos grupos de e-mail dos quais participo, majoritariamente relacionados a música. Vez por outra tenho colocado alguns textos que recebo ou leio e acho interessante de amigos, como é o caso, sempre dando o devido crédito, como é o caso agora!
Alexandre Mignone e eu temo uma história interessante. Em nossa primeira reunião de trabalho ele me afirmou que sabia que eu não nutria simpatia por ele, e eu confirmei, no entanto ele era minha melhor opção naquele momento. O que ocorreu dai por diante, nem Deus teria coragem de expor a fim de nos preservar. Histórias e mais histórias de uma amizade surgida e fortalecida pelos anos de trabalho sub-sequentes e grades e mais grades de cervejas, muitas delas tomadas em único dia.
Mig já beira o 50, é um cara inteligente pra cacete na mesma proporção de sua preguiça! Ócio criativo e produtivo. Ele acha que entende de politica, futebol e religião mais que todo mundo, assim como todo brasileiro.
Enfim, é um cara fantástico, por quem nutro inexplicavelmente uma grande admiração e afeto e por quem torço muito, mesmo hoje estando distante geograficamente falando.
Quem tiver interesse siga-o @Mig_One
Segue o texto.
Dra. Renata Curto  

            A placa tinha acabado de ser colocada. Passei com pressa, mas deu pra ler de canto de olho: Dra. Renata Curto – urologista. Tinha um compromisso dentro de uma hora, mas tive tempo de recuar dois passos, ajeitar o corpo e ler pausadamente pra ter certeza: U-R-O-L-O-G-I-S-T-A. A primeira coisa que me ocorreu foi que podia ser uma pegadinha. Olhei em volta procurando a equipe da TV. Nada! Eu estava sozinho naquele corredor e o que eu li era mesmo verdade.
            Eu sempre soube que essa especialidade da medicina cuidava das partes, mas jurava que ela era, digamos, restrita aos profissionais do sexo masculino. Também já tinha ouvido dizer que depois de certa idade tem um exame aí que tem que fazer e tal. Há relatos de dedos famosos. Eu já tinha passado do prazo, mas, convenhamos, é uma decisão difícil.   Não por mais de um segundo pensei: bem, que seja com uma mulher então.  Tomando por estranha força, girei aquela maçaneta e adentrei ao recinto.
            Dona Reginalda, a aposentada atendente, me recebeu com extrema delicadeza, como se percebesse minha agonia e a necessidade urgente de um ombro amigo. Explicou que as coisas no consultório estavam improvisadas, porque aquele era o primeiro dia da doutora (doutora! no feminino, eu ouvi diretinho), recém chegada de Araçatuba, onde era médica do valoroso exército brasileiro. Enquanto a anestesista, digo, assistente, preenchia minha ficha, ainda tive tempo de pensar na estranha ironia daquela situação. Eu seria o primeiro da doutora e ela também seria a primeira (e última) a... “O senhor pode entrar. Boa sorte”.
            A expressão boa sorte ainda ecoava dentro da minha cabeça, quando fui chamado de volta realidade pela voz mais doce que já tinha ouvido na minha vida. Na falta de uma definição que minimante se aproxime de tamanha docilidade, diria que era uma voz de pele de pêssego. Numa dimensão outra entre inebriado e zonzo, apertei a mão da doutora e só então me sentei e olhei pra ela. Mas, eu não deveria ter feito isso.

            Tecnicamente, era humanamente impossível que uma voz como aquela pudesse ser pronunciada por uma boca feia. Repito: impossível! Mas era verdade.  E não só a boca era feia, assim como o nariz, os olhos, a sobrancelha e até a testa. Dra. Renata parecia um camelo dopado. E o pior. O conjunto da obra, ironicamente harmônico (tudo era feio na mulher), emoldurava o que nós homens internamente chamamos de carão de traveco! Perdão gente, mas eu só pensava numa coisa: caralho, me fudi!
            Nitidamente preocupada, Rê (vocês já vão entender o porquê da intimidade), tentava em vão demonstrar alguma delicadeza, como se precisasse provar que os longos anos (anos!) que passou apalpando a tropa, pegando em saco de general e catucando o furico de soldado, não haviam lhe roubado a candura. Desajeitada e excessivamente simpática, agia como um avestruz que tomou um extasy. Mostrava os diplomas, os livros, justificava o consultório, mexia nos cabelos, ajeitava os óculos, andava pra lá e pra cá. Enfim parou quieta na cadeira, me fez milhões de perguntas íntimas (e eu da cor de um caqui com vergonha) e antes de me conduzir à salinha de abate, olhou bem pra minha cara e perguntou: “ai... posso de te chamar de Alê” Bem... pra quem ia pegar onde não podia e meter o dedo onde não devia, essa intimidadezinha de chamar de Alê era plenamente aceitável. Coisa pouca mesmo.
            Eu nem tinha acabado de me despir, quando ouvi aquela voz de pétala de rosa amarela orvalhada dizer: “que cueca linda!” Juro que temi por uma ereção involuntária, mas contra ela era impossível! Apavorado, achando que a mulher era doida e querendo ir embora correndo, vi meu desespero se tornar pânico quando docilmente ela ordenou (com aquela voz de branca tez da manhã): “na-nani-nanão... sem cueca, peladinho, só de jaleco. Vem, vem... deita aqui, Alê.” 
            Confesso que me intimidava um pouco o fato dela ter sido médica do exército. Sempre ouvi falar que por lá eles tem armas de grosso calibre, enquanto o pobre mortal aqui... bem, sabe como é, né? Mas que ela num precisava daquela lupa... ah! isso não precisava mesmo. (Acho que é melhor afirmar com veemência: porra... também num é assim tão pequeno, vai!)
            Imaginar que essa era a parte indolor do exame me fez marejar os olhos. Que situação ridícula! Deitado, pelado e exibindo meus dotes para uma louca recém saída do exercito, com cara hiena bêbada e ainda por cima sarcástica. Respirei fundo (calma camarada, ainda vai piorar). E piorou! Quando ela apontou a maldita lupa na direção do meu cumpadre eu estava petrificado. Meu corpo parecia uma rocha, menos a parte principal. E quando aquela luva tamanho EXGG tocou meu corpo, abri os olhos assustado ao ouvir aquela voz de Beth Farias gozando falando igual titia quando vê sobrinho novo:  “ ai...ti bunitnho, guti-guti da titia, bilú-bilú. Ai, Lê (reparem na evolução da intimidade: senhor Alexandre, Alê e agora virei simplesmente o Lê pelado), que gracinha!” E a doida continuou: “hum... a base está firme, mas há sinais de desgastes nessa parte aqui ó.  Já deve ter visto muita pererequinha né meu lindo. Coisa fofa da tia. “ E deu uma balançadinha lateral.
            Senhor... meu pai me ajuda! Alan Kardec, He Man, alguém me tire daqui!  Eu já nem conseguia mais controlar meus pensamentos, a ponto de, num exercício de autoflagelo, começar a me lembrar da música tema do filme 007 Contra Goldfinger. Mas respirei aliviado quando ela me ordenou levantar e ir para uma outra sala,  onde ocorreria o gran finale. Segui todas as instruções e assumi posição numa maca meio estranha. Dra. Renatão entrou saltitante, lépida e fagueira. Passou a mão nos cabelos e me disse ao pé do ouvido, com indisfarçável regozijo: “relaxa, Lê.” Pode isso?
            Confesso: já tinha abraçado a capeta faz tempo. Não tinha muito que fazer. Pelos menos ela tem a voz bonita e o sobrenome dela é Curto, pensava eu. Ela calçou novas luvas e quando vi de perto aquele indicador, pude entender o significado da expressão curto e grosso. Socorro! Faltavam apenas alguns segundos pra o fim da minha vida, quando ela enfim pronunciou a frase que me fez recobrar os sentidos e tomar uma atitude. Olhando pra mim com cara de quem fez four no flop ela disse assim: “Alê, não vai doer nada. Eu vou colocando bem devagarzinho e seu doer eu tiro!” Foi o que bastou. Pulei da maca, joguei jaleco pro alto, encarei a jararaca e pelado com o dedo em riste disse: Ei, essa fala é minha doutora. Eu que falo isso. Posso ate ser liberal, mas inversão de papeis, me desculpe, ainda num to pronto.
            Dias depois, preso no transito, percebo alguém gesticulando no carro ao lado. Baixei o vidro e quase morri de susto quando Renatão gritou de lá: “ei, Alê, tudo bem? Olha, aparece no consultório qualquer hora. Vamos terminar o exame e depois, quem sabe a gente não toma um café.”  As marcas dos pneus do meu carro estão até hoje no asfalto. A multa por ter avançado o sinal eu ainda não paguei. E as os danos psicológicos causados por aquela tarde no consultório... bem, eu não quero falar mais sobre isso! 

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Capacitação profissional em música no ES

Inscrições gratuitas a partir do dia 13 de outubro de 2010 no site http://www.musicaes.org.br 

- Os inscritos serão selecionados de acordo com a compatibilidade entre currículo/experiência profissional com o conteúdo dos cursos, oficinas e palestras escolhidos.
 

- Público alvo: Músicos, professores de música, advogados, produtores, técnicos e demais profissionais ligados ao setor da música.
 

- A relação dos nomes selecionados estará disponível no site www.musicaes.org.br no dia seguinte à data limite da inscrição de cada curso/oficina/palestra
 

- Certificados serão emitidos somente para os alunos dos cursos.
 

Abaixo alguns esclarecimentos sobre a proposta. Maiores Informações: tel 
(27) 3019 3774.  

    Participem  e Capacitem-se. O mercado musical precisa de profissionais  qualificados  e capacitados.

SOBRE A CAPACITAÇÃO EM MÚSICA II:
O Programa de Desenvolvimento da Cultura Capixaba surgiu da parceria da SECULT e SEBRAE. Este tem como objetivo fortalecer o setor produtivo da área da cultura, por meio de investimento em capacitação e qualificação, além da promoção e divulgação do produto cultural capixaba. 

A Capacitação Profissional em Música II é um destes investimentos e conta com todo suporte técnico e produção da AMP- Escola de Áudio e Música Popular e IAPA – Instituto Arte Pela Arte. Como na primeira edição, realizada no ano passado, a Capacitação vai possibilitar a troca de informações e de conhecimentos com grandes nomes do mercado da música e do show bizz. Serão 5 cursos, 4 oficinas e 3 palestras oferecidas gratuitamente a músicos, artistas, produtores, técnicos, advogados, entre outros profissionais da área da música. 

Neste workshop serão abordados diversos temas e aspectos da cadeia produtiva da música. Tudo isto, para possibilitar um maior conhecimento deste mercado e auxiliar aos participantes no planejamento e organização de suas respectivas carreiras.

sábado, 16 de outubro de 2010

Texto atribuido a Ferreira Goulart

Esse texto foi descaradamente copiado e colado, extraido do blog do Leo Jaime.
O Leo é um cara bacana, artista militante, antenado, sarcástico e bem humorado. Ë o mesmo Leo Jaime dos anos 80, hoje com bem mais de 40 anos, acima do peso, mas que continua na lida, fazendo sua música, ciente do que construiu e trabalhando em prol, através de suas provocações, de um espaço democratico para a arte.
Vale muito a pena acompanha-lo.
Sobre o texto, de fácil entendimento, fica a reflexão proposta nos últimos parágrafos, que efetivamente é o que me movimenta no atual pleito, pois apesar de ser simpático ao partido, não sou simpático ao candidato.
Vamos ao texto!

Faz muitos anos já que não pertenço a nenhum partido político,  muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na  medida do possível, procuro contribuir para o entendimento do que ocorre.  Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os  partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.  Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as  coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nasciemento desse  novo   partido, alguns companheiros do Partido Comunista  opunham-se   drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor,  por  considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu  que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da  classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e,  quem sabe, o conseguiria. Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via  o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante  a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande,  pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente,  por ter acusado "essa gente de Ipanema" de dar força à ditadura  militar, quando os organizadores daquela manifestação (como grande parte  da intelectualidade que lutava contra o regime militar) ou moravam  em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois,  o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da  alta burguesia carioca.
Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o  que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988,  opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura  (o de Sarney, o de Collor, o de Itamar e o de FHC). Os poucos  petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por  ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi  expulsa.Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou  o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu  partido para votar contra todas as propostas que introduziam  importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei  de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com  uma ação no Supremo Tribunal Federal a fim de anulá-la. As  privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje  todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de  um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o  PT nunca teve.
Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas  contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e  de muita gente, conquistou enorme popularidade e agora, ameaça  eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de  todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira  política. No polo oposto da disputa está José Serra, homem público, de  todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por  capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma  ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano  da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e  da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é  tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da  cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a  plateia.
A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria  a vitória da demagogia e da farsa sobre a competê ncia e a dedicação  à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o  medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas  contaminadas pelo vírus da Aids, o que lhe valeu o reconhecimento  internacional.
Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer  a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que,  por razões óbvias, não merece crédito.
O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu  presidentes surgidos do nada (Jânio e Collor). O resultado foi  desastroso.
Você acha que vale a pena correr de novo esse risco?

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Gustavo Macaco e os Cavalos e Baia no SESI em Jardim da Penha



Clipe Piquenique num Vulcão

Meu amigo Gustavo Macaco convida a todos pra irem na sexta feira ao Teatro do Sesi às 21 e conhecerem meu show com um parceiro do Rio chamado Baia"OS IMPAGÁVEIS" (Gustavo Macaco e Maurício Baia) e participação do Bloco Bleque.


Vale muito a pena!

TURNÊ CHORO CARIOCA: MÚSICA DO BRASIL


Centro Cultural Carmélia, 30 de outubro, sábado – 20h

O projeto Choro Carioca: Música do Brasil – em comemoração aos 10 anos da Escola Portátil de Música, hoje forte referência em ensino de música no Brasil – é uma realização do Instituto Casa do Choro, com patrocínio da Petrobras que apresentará em 20 cidades de diferentes regiões do país shows de música instrumental brasileira com repertório da caixa de 9 CDs Choro Carioca-Música do Brasil, lançada pela Acari Records, que registrou um panorama do choro em todas as regiões do Brasil. Nos shows de cada estado serão priorizados os compositores daquela região.

Esta série de shows, de caráter inédito, chega a Vitória - ES no dia 30 de outubro (sábado), às 20h, no Centro Cultural Carmélia, com entrada franca, levando à cidade uma amostra especial das músicas de compositores da região sudeste, pesquisada para a compilação da coleção, com o repertório interpretado pelos renomados músicos Mauricio Carrilho (violão), Naomi Kumamoto (flauta), Pedro Paes (clarinete), Nailor Proveta (clarinete e saxofone), Ana Rabello (cavaquinho) e Marcus Thadeu (percussão e pandeiro).
 Com esta série de shows - que passará ainda pelas regiões Centro-Oeste, Norte, Sul e Nordeste durante outubro e novembro - este trabalho circulará pelos estados do país de onde saíram as composições que serviram de matéria-prima para a gravação dos 9 discos da coleção.
 A coleção Choro Carioca: Música do Brasil, lançada em 2006, teve importância ímpar na história da música brasileira por resgatar, através das 132 músicas nela registradas, a obra de 74 compositores de diversos estados brasileiros, todos nascidos até a primeira década do século XX.
Pouca gente, entretanto, pôde tomar conhecimento deste trabalho, em especial fora do Rio de Janeiro. Com iniciativas como a desta série de shows, que revigoram e promovem a conservação e divulgação do repertório do choro em todo o Brasil, agora, pela primeira vez, é possível ouvir a música de que antes só se ouvia falar.
Canções como o choro Não Salta José, do violinista cego Levino da Conceição, ao lado da polca As Diabruras do Souto, do compositor de danças de salão Arthur Camillo, e do schottisch A Diva é Uma Flor, de Nelson Alves – um dos principais cavaquinistas das primeiras décadas do século XX, são mostradas ao lado dos choros Plenilúnio, do paulista Erothildes de Campos (também autor da famosíssima Ave Maria), o Tombo, de Jose da Silva Baianinho, e Último, do carioca Alcebíades Vieira Nunes (mais conhecido como Bide), do maxixe Cotuba, do carioca Donga, da valsa Ave Maria, do já citado Erothides Campos, além de Til Tamiro na Farra, Carrilho Assoviando e Baixaria na Lapa, três exemplos contemporâneos do compositor e instrumentista carioca Maurício Carrilho, um dos músicos presente nesta série.
Em todas as cidades acontece, quatro horas antes do show, um concerto didático, gratuito, voltado aos músicos e estudantes de música com os mesmos músicos que farão os shows. 
O Instituto Casa do Choro, em parceria com a Fundação Nacional de Artes – FUNARTE, promove ainda o V Festival Nacional de Choro que, além de mostrar em shows este repertório precioso, realiza nas cidades de Belo Horizonte, Brasília, Belém, Porto Alegre e São Luís oficinas de instrumentos gratuitas direcionadas a músicos e estudantes de música e uma apresentação final dos alunos das oficinas juntamente com os professores.
Serviço:
Show*: Turnê Choro Carioca: Música do Brasil - Vitória - ES
Local:     Centro Cultural Carmélia – Alameda Novo Império, s/n – Tel: 3222-8444
Data:     30 de outubro, sábado
Horário: 20h
ENTRADA FRANCA
* concerto didático gratuito voltado a músicos e estudantes de música às 16hs no mesmo teatro.
APOIO LOCAL:
INSTITUTO ARTE PELA ARTE 
SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE VITÓRIA
INFORMAÇÕES:
Júlia Sodré 
Projetos Culturais
(27) 9239-1567 / (27) 9965-2800
msn: 
juliasodre@hotmail.com
twitter: @julia_sodre

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

concurso para educador musical

A Secretaria de Administração do município do Rio de Janeiro divulgou na última terça-feira o edital de concurso público para contratação de professores de Educação Musical para a capital do estado.

As inscrições serão feitas pela internet a partir das 10 horas do dia 5 de outubro com término previsto para às 23h59min do dia 18 do mesmo mês. A taxa de inscrição cobrada é de R$ 60,00.

A íntegra do edital e o requerimento de inscrição podem ser acessados através do site: http://concursos.rio.rj.gov.br

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estão abertas as inscrições para nova turma do Programa de Formação de Conselheiros Nacionais

Recebido via Forum Nacional de Música e Federação das Cooperativas de Música do Brasil

Secretaria-Geral da Presidência da República

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Brasília, 10/09/2010 - Começam neste sábado (11) as inscrições para o curso de Especialização em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais. O curso, com inscrições abertas até o dia 21 de setembro, é uma continuidade do Programa de Formação de Conselheiros Nacionais, realizado pela Secretaria-Geral da Presidência da República e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O projeto visa contribuir para a formação qualificada de conselheiros de políticas públicas, bem como de técnicos e gestores do governo e representantes de organizações da sociedade civil envolvidos nas políticas participativas.

O edital para seleção está disponível no site do Programa de Formação de Conselheiros Nacionais (www.ufmg.br/conselheirosnacionais) e o processo de seleção ocorrerá de 24 a 28 de setembro. A divulgação do resultado está prevista para o dia 29 de setembro, no site do Programa. O curso - com carga horária de 405 horas/aula e duração mínima de 18 meses e máxima de 24 meses - será oferecido na modalidade ensino a distância, com alguns momentos presenciais. Serão oferecidas 150 vagas a integrantes de processos participativos que possuem nível superior em qualquer área.

As inscrições serão feitas via Internet, com envio da documentação exigida no edital em meio físico para o seguinte endereço: Universidade Federal de Minas Gerais - Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas / Departamento de Ciência Política, Projeto Democracia Participativa - sala 4.119, Avenida Antônio Carlos, 6627 - Campus Pampulha - Belo Horizonte - MG / CEP 31.270-901).

Para se inscrever, o candidato deverá apresentar, de forma completa e no período de vigência de inscrição, os seguintes documentos: formulário de inscrição devidamente preenchido e acompanhado de três fotografias 3x4; cópia dos documentos de Identidade e CPF; cópia do diploma de graduação ou documento equivalente que comprove que o candidato está em condições de concluir o Curso de Graduação antes de ser iniciado o de Pós-Graduação - Especialização; histórico escolar do curso de graduação; curriculum vitae; prova de estar em dia com as obrigações militares (homens) e eleitorais, no caso de candidato brasileiro; ou as exigidas por legislação específica aos candidatos estrangeiros. O candidato estrangeiro deverá ainda comprovar o domínio instrumental da língua portuguesa; memorial com a descrição das atividades participativas desenvolvidas pelo candidato, relacionadas com sua trajetória em movimentos sociais, organizações da sociedade civil ou em atividades como gestor e técnico que atua profissionalmente com instituições participativas vinculadas ao poder público; e carta de apresentação redigida pelo Conselho, órgão governamental ou organização da sociedade civil ao qual está vinculado.


Assessoria de Comunicação
Secretaria-Geral da Presidência da República
Telefone: (61) 3411-1407 ou www.secretariageral.gov.br

Convocação

Prezados,
No próximo dia 15 de Setembro, a partir de 19 horas, no Teatro Galpão, haverá um grande encontro de Entidades Culturais Capixaba.
O objetivo deste evento é tornar público um documento gerado pelas entidades culturais capixaba, por meio do FÓRUM DE ENTIDADES CULTURAIS CAPIXABA, sobre as políticas públicas para a área da cultura no Espírito Santo. Este documento será encaminhado aos candidatos nas eleições 2010.
A programação prevista é diferenciada, e deverá contemplar vários segmentos e áreas culturais e artísticas.  Assim que esta programação for definida encaminharemos a todos.
O Espaço Cultural Teatro Galpão possui capacidade para 250 pessoas e precisamos da mobilização dos segmentos culturais para que esta capacidade seja alcançada no evento:
“1° GRITO CULTURAL DO FÓRUM”.
É claro que o Fórum acredita que todos são responsáveis e corealizadores do evento, portanto, será bem vindas as colaborações, envolvimento e interlocução de todos junto aos seus segmentos culturais e artísticos.

Maria Marta Tomé
Secretaria Executiva do Fórum de Entidades Culturais Capixaba


Serviço: Endereço do Teatro Galpão - Reta da Penha (referência: perto da entrada da ponte – sentido Reta da Penha/UFES)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Secult abre inscrições para edital Pontos de Cultura nesta sexta-feira (10)

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) publicou nesta quinta-feira (09), no Diário Oficial (DIO), e em seu site (www.secult.es.gov.br), o edital que permitirá a implementação de 20 Pontos de Cultura em todo o Espírito Santo. A ação é fruto de um convênio firmado com o Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura (MinC).


As inscrições começam na sexta-feira (10) e continuam até 25 de outubro.

Podem se inscrever instituições da sociedade civil, sem fins lucrativos, legalmente constituídas e de natureza cultural, sediadas e que atuem na produção artístico-cultural há pelo menos dois anos no Estado. Entre elas estão associações, sindicatos, cooperativas, fundações privadas, escolas caracterizadas como comunitárias, organizações da sociedade civil de interesse público (Oscip) e organizações sociais (OS).
 
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Conselho Municipal de Política Cultural de Vitória
Rua 13 de Maio, 47, 5ª andar, Centro - Vitória - ES – Próximo à Loja Esportiva
CEP 29.015-280

Reunião: Toda segunda 3ª feira de cada mês, no auditório SEMC, às 9:30 horas.  
Participe das Sessões. Você é nosso convidado.

Rogério Morais Martins
Secretário Executivo do CMPCV
3132-2080 / 9993-7448

sábado, 4 de setembro de 2010

URGENTE!! Você pagaria R$ 3,00 para baixar qualquer música oficialmente?

Esse texto foi retirado na cara dura do blog do Leoni, o link original é: http://musicaliquida.blogspot.com/2010/08/urgente-voce-pagaria-r-300-para-baixar.html
Acessem por que é bem bacana!

Hoje termina o prazo da consulta pública em relação à reforma dos direitos autorais e não havia, até agora, nenhuma proposta concreta para legalização dos P2P, Torrents etc. Nem como remunerar os criadores na internet. Houve muita discussão e nenhum consenso. E não podemos perder essa chance de por ordem na nossa casa virtual. E estou falando tanto para criadores quanto para consumidores – que para a legislação atual são criminosos quando baixam músicas gratuitamente.
Essa é a proposta da USP – G-Popai: para ter acesso à banda larga cada usuário pagaria R$ 3,00 para ter o direito de baixar qualquer música para uso não comercial. É o blanket license ao qual já nos referimos aqui em outros posts. A música feito água. 
Muita gente tem críticas ao texto da petição. Tem gente que acha que não se deve determinar um preço de antemão. Concordo. Tem gente que preferia que a proposta incluísse como seria feita a distribuição. Concordo também. Há diversas imperfeições, diversos detalhes que podem ser melhorados, mas o prazo não vai nos permiti
Então, aconselho todo mundo a assinar a petição e convocar os amigos para fazê-lo. Depois, durante o processo de redação da lei poderemos aperfeiçoar os detalhes que ficaram pendentes. O mais importante é dizer que fã não é pirata e que, dadas as condições, está disposto a contribuir com os criadores. Não pagando caro por arquivos digitais ruins e protegidos, mas que entende a necessidade de remuneração dos profissionais envolvidos no negócio da música.
Faço uma convocação de última hora. Assinem a petição e espalhem a notícia, arregimentem os amigos e os amigos dos amigos.
Aqui está o link para a assinatura: 

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Conexão Vivo abre edital para patrocínio de projetos culturais


Via Feira da Música
Desde de 01° de setembro, o Conexão Vivo abre seu edital para projetos
culturais por meio do site http://www.conexaovivo.com.br/editais. Estão aptos a
cadastrar as iniciativas, produtores culturais que tenham projetos inscritos ou
já aprovados em estados que possuam Leis Estaduais de Incentivo à Cultura –
LEIC, que prevejam captação de recursos por meio de empresas [...]

Leia mais em:
http://www.feiradamusica.com.br/2010/09/03/conexao-vivo-abre-edital-para-patrocinio-de-projetos-culturais/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Concurso para obras inéditas está com inscrições abertas Sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Leia no site

Escritores brasileiros e de países africanos de língua portuguesa podem inscrever livros para a quarta edição do concurso Literatura para Todos que, neste ano, vai distribuir R$ 90 mil às nove melhores obras. As inscrições começam nesta sexta-feira, 27, e se estendem até 13 de outubro.

Para concorrer, os autores devem apresentar livros inéditos, dirigidos a neoleitores jovens, adultos e idosos em processo de alfabetização e matriculados em turmas de educação de jovens e adultos nas redes públicas da educação básica. Conforme o edital do concurso, as obras literárias devem ter narrativa atraente, favorecer o envolvimento afetivo e apresentar uma leitura do mundo.
Reafirmar o valor da leitura e da palavra escrita e contribuir para a formação de uma comunidade leitora, capaz de compreender a função de ser e estar no mundo, além dos modos de produção social e cultural, são objetivos desta iniciativa do Ministério da Educação. Estreitar laços culturais com os países africanos de língua portuguesa é outra finalidade.
A quarta edição vai selecionar duas obras dos gêneros: prosa (conto, novela ou crônica), poesia, texto da tradição oral (em prosa ou em verso); e uma obra de perfil biográfico e dramaturgia. Os concorrentes dos países africanos – Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe – podem escolher uma das cinco modalidades.
As inscrições de autores brasileiros e africanos serão feitas com o envio dos originais. No Brasil, o livro deve ser enviado para o endereço: IV Concurso Literatura para Todos – Ministério da Educação, Esplanada dos Ministérios, Bloco L, sala 209. CEP 70047-900 – Brasília – DF. Os africanos encaminham as obras para as embaixadas do Brasil em seus países.
Cada autor pode participar com um trabalho inédito, mas é admitida a co-autoria. Os originais devem ser apresentados em CD e em seis cópias impressas, em envelope único, lacrado e com pseudônimo. Está vedada a participação de servidores vinculados ao Ministério da Educação e de seus parentes. Professores das instituições federais, estaduais, confessionais e comunitárias de educação superior podem concorrer.
A página eletrônica da Secretaria de Educação Continuada, alfabetização e Diversidade (Secad) traz o Edital nº 5/2010 do Literatura para Todos.
Concurso - Criado em 2006, o concurso Literatura para Todos já selecionou 30 títulos nas edições de 2006 (dez livros), de 2007/2008 (nove, incluindo um livro que recebeu menção honrosa) e de 2009 (nove, incluindo uma menção honrosa. Desde 2008, a coleção integra o Programa Nacional de Biblioteca na Escola (PNBE) do Ministério da Educação.

Ionice Lorenzoni

Casaca - Magia - Clipe Oficial

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Associação Brasileira da Música Independente promove seminário sobre o mercado digital

A ABMI promove nos dias 26 e 27 de agosto, no Rio de Janeiro, um seminário sobre o mercado digital. 

O objetivo é a capacitação de seus associados, mas profissionais da área musical não ligados à ABMI também são bem vindos. Os palestrantes convidados são: Marcia Elena Almeida(Kappamakki Digital), Bruno Levinson, Renato Oliveira (TakeNet), Marcelo Frauches(M4U)  João Rego (MK Music). Entre os temas abordados, o foco cairá sobre a geração de receita na era digital.
O Seminário
Durante dois dias, os participantes receberão dicas de profissionais do meio e poderão trocar impressões e experiências. Modelos de negócios também serão analisados.
O seminário abordará:
·      Cenário atual: Consumidor e web 2.0 – o hábito de consumo de música definitivamente mudou. Entenda as diferenças.
·      Distribuição digital: Principais canais / Modelos de Negócio/ Cadeia de Valor / Como preparar seu conteúdo para a distribuição digital.
·      De onde vem a receita na internet? – além dos agregadores digitais e lojas virtuais há muito mais. Entenda o papel das entidades associativas e sociedades autorais no processo.
·      De onde vem a receita no Mobile? – música pelo celular tem sido uma grande fonte de receita. Entenda o caminho para rentabilizar seu conteúdo.
·      Dicas de promoção e marketing na rede - Redes Sociais + importância do clipe
·      Sistemas de administração fonográfica – a ABMI está montando um sistema universal de administração fonográfica capaz de exportar conteúdo e emitir relatórios com um só clique.

 Os palestrantes

Marcia Elena Almeida
 (Kappamakki Digital) – Jornalista carioca formada pela UFRJ, ex-coordenadora do Curso de Music Business na ESPM-RJ e FASM-SP, esteve nos últimos anos à frente da área de conteúdo digital da Universal Music. Em 2008 montou a Kappamakki Digital responsável pelas estratégias de Marketing Digital e de Gestão, Distribuição e Oferta de Conteúdo para empresas como Vivo, Nokia, Coca-Cola, Claro e Warner Bros.

Bruno Levinson - Profissional com experiência variada no mercado de comunicação. Sua principal característica é já ter passado por diversos elos da cadeia produtiva do mercado da música.  Recentemente foi Diretor de Conteúdo da Rádio MPB FM e fez a Direção Artística do Reveillon da Praia de Copacabana em 2010.  Antes disto foi Gerente de Marketing da Sony Music. Traz no currículo a realização de eventos e projetos associados a diversas marcas. É o criador do Festival Humaitá Pra Peixe que há dezesseis anos revela talentos como: Seu Jorge, Marcelo D2, Martnália, Maria Gadú, entre outros.  Bruno Levinson é reconhecido como um grande produtor de conteúdo para multiplataforma, a música com todas as suas possibilidades de utilização como ferramenta de comunicação. 

João Rego (MK Music) – Mestre em Administração de Empresas pelo IBMEC-RJ, com foco em Sistemas de Informação e Marketing. Graduado em Análise de Sistemas, tendo como linha de pesquisa, Redes de Distribuição Digital e Mercado de Entretenimento. Possui, ainda, especializações em: Gerência de Projetos pela PUC-RJ; Análise de Testes de Software, também pela PUC-RJ; além de Direito Digital pela FGV. Certificado em governança de TI pelo ISACA FOUNDATION ( Cobit 4.1 ). Desde 2005, é Gerente de Tecnologia da Informação do Grupo MK de Comunicação, líder nacional no segmento. Nos últimos anos tem firmado parceiras com os maiores portais de internet do país integrando a plataforma tecnológica para comercialização de música e agregadores de telefonia móvel. Coordenando as atividades de e-commerce, convergência de mídias e comunicação móvel. Na área acadêmica publica artigos em diversos congressos nacionais e internacionais, com linha de pesquisa voltada para o Marketing Digital, Business Intelligence, E-commerce WebSemântica e Redes P2P. Professor de MBAs e Pós-Graduação, já ministrou workshops e cadeiras em instituições como IBMEC, UFF, UFRJ, UNIRIO, FACHA, entre outras.

Roberto Oliveira (TakeNet) - Graduado em Engenharia de Telecomunicações pela UFMG e pós-graduado em Finanças pelo Ibmec. Sócio fundador das empresas TakeNET, Minutrade, MobX,  Mobyra e Confrapar. Liderou a TakeNET desde o seu lançamento até a sua consolidação como lider do mercado de RingTones e SMS no Brasil. É o atual presidente do Conselho de Administração da TakeNET sendo o principal responsável por suas definições estratégicas. Coordena também o projeto de Música Digital na empresa.

Marcelo Frauches (M4U) - Licenciado em Publicidade e Propaganda, com experiência em vendas e marketing digital, atuou em empresas como Americanas.com e Casa & Vídeo. Atualmente responsável pela gestão de vendas e relacionamento com provedores, nos principais canais das operadoras Oi e Brasil Telecom.

A M4U é uma empresa de gestão de serviços de valor agregado (SVA) para telefonia móvel, fixa e convergente. Para tal, as principais competências desenvolvidas pela empresa estão reunidas nas áreas de Desenvolvimento de Soluções, Qualidade, Operações e Marketing/BI.

 A ABMI
A Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) foi fundada em janeiro de 2002 por produtores fonográficos independentes a partir da necessidade de articular e mobilizar o setor. De lá pra cá, com a reviravolta do mercado, a entidade viu o seu papel crescer em importância e se tornou a maior associação de gravadoras do país congregando produtores e artistas, muitos destes antes contratados de grandes gravadoras multinacionais que passaram a protagonizar e administrar seu próprio conteúdo musical através de suas próprias empresas fonográficas.

A nova diretoria eleita para o biênio 2010-2012 tem como foco a melhoria da comunicação entre os Associados, com empresários e artistas debatendo e percebendo as demandas existentes inclusive fora do circuito das capitais Rio-São Paulo.

A ABMI destaca-se como importante articuladora política. Está à frente do movimento pela imunidade tributária para a música brasileira (PEC da Música) e tem participação ativa em todas as discussões sobre mudanças de mercado, incluindo os recentes debates sobre a revisão da Lei de Direitos Autorais. Toda e qualquer discussão sobre o mercado e suas formas de regulamentação, incluindo novas tecnologias, novas mídias, produção independente e mudanças na legislação, tem participação ativa da ABMI que promove debates e seminários, está presente nos principais eventos e feiras ligados à indústria da música, facilita parcerias dentro da instituição e disponibiliza ferramentas para que seus associados melhor se posicionem no mercado.

A ABMI conta, atualmente, com 106 associados – Biscoito Fino, MCD, Yb, Discobertas, Rádio MEC, MZA, CCC Discos, CID, Dabliu, Eldorado, Lab 344, Lua Music, Palavra Cantada, Rob Digital, Trilhos.Arte, Velas, Luar Music, Caco Music, entre muitos outros. O vasto catálogo de seus associados cobre os mais diversos estilos musicais e representa, no mercado nacional, a maior fatia da produção fonográfica atual. Juntos movimentam boa parte da indústria, contribuindo para a geração de empregos diretos e indiretos, arrecadação de impostos, registro e manutenção do acervo fonográfico do país e lançamento de novos artistas. Alguns dos mais importantes artistas e produtores brasileiros de todos os tempos têm em um dos associados da ABMI a sua representação. Estão aqui Ivete Sangalo, Roberto Menescal, Erasmo Carlos, Olívia Hime, Chico César, Marco Mazzolla, Wilson Souto Jr., Benjamin Taubkin, entre muitos outros.

A ABMI atua não apenas no mercado brasileiro, mas também no mercado internacional aliando-se a outras organizações setoriais da música tendo como objetivo maior a integração do mercado brasileiro ao mercado mundial de música gravada. A ABMI tem cadeira cativa na WIN - Worldwide Independent Network, associação mundial de gravadoras e associações independentes, com mais de 800 associados em todo o mundo. Além da WIN a ABMI participa ativamente da MERLIN que vem se destacando como a mais importante articuladora de negócios da música em ambientes digitais em todo o mundo.

São os objetivos principais da ABMI: participar efetivamente das questões que envolvam a produção fonográfica, zelar pelo equilíbrio nas relações artísticas, e atender às necessidades de seus associados dando suporte e ferramentas para que mantenham vivos o mercado e a música.
                A estrutura
A nova diretoria da ABMI é formada por: Luciana Pegorer (Delira Música), na presidência; Carlos Mills (Mills Records), na vice-presidência; Olívia Hime (Biscoito Fino) e Chico César (Chita Produções), no conselho diretor; André Agra (Sala de Som), Von Kilzer (Coqueiro Verde) e Eduardo Garcia (Mais Brasil Música), no conselho diretor e no conselho fiscal efetivo; Roberto Menescal (Albatroz) e Big Joe Manfra (Blues Time Records) no conselho diretor e no conselho fiscal suplente. Participam ainda como conselheiros, Marco Mazzola (MZA), Wilson Souto Jr. (Atração Fonográfica) e Carlos de Andrade (Visom Digital).

Serviço
Rio de Janeiro
Data: 26 e 27 de agosto
Local: Sebrae RJ – Auditório do CRAB - Praça Tiradentes nº 71 – Centro – RJ
Horário: 9h às 17h

Inscrições com a Priscilla pelo telefone (11) 3063-1676 ou por email priscilla@abmi.com.br até o dia 25 de agosto.

Apoio: Terra Sonora, Sebrae RJ e Instituto Itaú Cultural