Valendo-se desse belo jargão criado pelo único Afro-Nipônico, fanho e de língua presa existente no mundo, o célebre Xing Ling Jhow, um quase filósofo nascido em uma terra em que só nasceu ele mesmo, esse blog tem por intenção falar e comentar sobre qualquer fato ou assunto ocorrido no mundo, verdadeiro ou não, o negócio é falar de alguma coisa.
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Poema de Aline Yasmin
deixe passar a ingratidão
ela mora na casa do medo
reside sozinha
vizinha a escuridão
ela e meia dúzia de cães chucros
que desfilam impafiosos ao meio dia
deixe passar a ignorância
ela não sabe por onde anda
mesmo que tenha certezas mas não as garanta
não ignore o erro
não será possível ver diretamente quem os acompanha
mas se seguir seus movimentos
pode ser que os passos revelem
debaixo do manto
cambaleantes
aqueles que o sustenta
podem ser numerosos e irreconhecíveis
porque andam em blocos
em máscaras que os cobrem invisíveis
não ignore o erro
nele está o acerto
nele está a resposta
que tanto procura
nos mudos ingratos
e também a certeza dos ignorantes
mas sobretudo
nunca substime o sonho
que normalmente anda sozinho
parece frágil e arredio
bradando em praças
ou tímido falando aos ouvidos
palavras incompreensíveis
reconheça o sonho
na rua
nas esquinas da sua própria vida
ele quer companhia
mas não oferece garantias
carrega com afinco
uma imagem que figura paisagem
feita de um risco quase ilegível
é preciso ler nas entrelinhas
o sonho insone pode ser visto todos os dias
nisso ele se diferencia
ao contrário da ignorância
é amigo do erro
não anda em matilhas
não se avizinha do medo
e não segue a esmo
um caminho vazio
ela mora na casa do medo
reside sozinha
vizinha a escuridão
ela e meia dúzia de cães chucros
que desfilam impafiosos ao meio dia
deixe passar a ignorância
ela não sabe por onde anda
mesmo que tenha certezas mas não as garanta
não ignore o erro
não será possível ver diretamente quem os acompanha
mas se seguir seus movimentos
pode ser que os passos revelem
debaixo do manto
cambaleantes
aqueles que o sustenta
podem ser numerosos e irreconhecíveis
porque andam em blocos
em máscaras que os cobrem invisíveis
não ignore o erro
nele está o acerto
nele está a resposta
que tanto procura
nos mudos ingratos
e também a certeza dos ignorantes
mas sobretudo
nunca substime o sonho
que normalmente anda sozinho
parece frágil e arredio
bradando em praças
ou tímido falando aos ouvidos
palavras incompreensíveis
reconheça o sonho
na rua
nas esquinas da sua própria vida
ele quer companhia
mas não oferece garantias
carrega com afinco
uma imagem que figura paisagem
feita de um risco quase ilegível
é preciso ler nas entrelinhas
o sonho insone pode ser visto todos os dias
nisso ele se diferencia
ao contrário da ignorância
é amigo do erro
não anda em matilhas
não se avizinha do medo
e não segue a esmo
um caminho vazio
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Gilsinho, Gildete e os dois otários. - Crônica de Alexandre Mignoni
Gilsinho Peixe Agulha (já - já explico), como ele mesmo se apresenta, é um camarada engraçado. Nem nunca perguntei o porquê do apelido, nem precisava. Conheci o caboco num curso que fizemos, e nos tornamos amigos. Temos saído juntos pela noite paulistana faz um tempo, e estamos invictos. Eu to desanimando, mas o Peixe parece cada dia mais motivado e com uma auto-estima indestrutível.
O sujeito tem as canelas curtas, mas a coxas grossas (ui!). Daí ele vai subindo gordo até o pescoço, que é fino e comprido. Mais ou menos um metro de pescoço. Sério. Acrescente uma cabeça muito pequena. A menor cabeça do mundo. Ele, inclusive, não encontra um fone de ouvido que se encaixe. Fica tudo folgado. Então, o conjunto não é lá muito harmonioso. Tanto que se não fosse peixe agulha, o apelido dele poderia ser tranqüilamente salsichão no palito ou mesmo bombom serenata.
Malaco, o cabra conhece todas as bocas e atalhos da noite paulistana. Porteiros, seguranças, garçons, motô de taxi (muito importante), promoters e até vendedor de flor (com esses ele tem até conta corrente). Freqüenta a noite com a desenvoltura e de um adolescente e a saliência ansiosa de uma virgem. Guerreiro, nunca desiste antes da cinco da manhã. Lá pelas três ele vai ficando bêbado e começa a falar um espanhol estranho, como se estivesse uma raquete de tênis na boca. E tome “cevejita”, “uiskito” e “muchachas”. Nesse estágio ele compra flores e aborda qualquer uma, independe da circunferência, altura, dos trajes ou da idade. Tanto que por mais de uma vez tive que interromper eloqüentes diálogos, com direito a mãozinha na cintura, com uma a tiazinha que vigia carro. Quando a gente paga para entrar então, o sujeito não admite sair sem uma recompensa.
Mas ele é solidário na balada (paulista eu?). E isso é extremamente importante na noite. Numa dessas, quando heroicamente recusei a minha primeira incursão pelo universo feminino da terceira idade (eu ainda acredito) , ele prontamente dispensou a tia da minha amiga, e saímos no zero mais uma vez. Já fomos a todos os tipos de eventos: rave, festival de forró, bingo de caridade, roda de samba, show de rock e até numa (nesse dia eu voltei da porta), seresta. Fiquei esperando o Gilsinho no carro e quando ele chegou sozinho, eu disse: chega velho, num tá dando certo, tamo gastando uma grana preta, e nada até agora. Vamos mudar a abordagem, tentar outra coisa, inventar umas mentiras, sei lá. . .E ouvi como resposta uma das frases mais otimistas e positivas de todos os tempos: calma, é questão de tempo. E outra coisa, veja pelo lado positivo, brother. Quando eu ia perguntar que lado positivo ele via o peixe agulha mandou a pérola: se ainda não comenos ninguém, pelo menos ninguém comeu a gente. É, ta certo.
Sabadão, to em casa estirado no sumiê (lembra, dessa?), me aparece meu camarada trajando um abadá do bloco Tatu Malokêro, meia verde até o meio das canelas, um tênis preto estranho, cerveja Cintra na mão, me botando pilha pra ir no Sampa Folia, evento que estava no rolando no bairro do Tatuapé, com o patrocinado do energético Ligadão. Foi muito pra mim, declinei. Meio puto, repetindo a toda hora... vai sacanear, vai sacanear, vai correr do pau? O Peixe saiu pisando duro, mas foi pro combate. E eu, entre entediado e arrependido, mudei de roupa e saí pra comprar um livro qualquer, numa livraria bem perto casa dele.
Nunca vi um lugar com tanta gente na minha vida. Se o livro remete ao silêncio, estava eu no lugar errado. Tinha tanta gente que eu me arrependi de não ter saído com o Peixe no Tatu Maloqueiro. Mas, tudo bem. Achei um canto sossegado, escolhi o livro e fiquei esperando o camarada para finalizar o atendimento. Tava ali, só enfeitando cabo de rodo, quando percebo vindo em minha direção dessas mulheres pras quais é muito difícil encontrar uma definição. Deixa ver... era uma Lolita (tem isso, num tem)? Mas era uma Lolita-Thainá, manja? Thainá é aquele tipo definido na crônica impagável sobre os Los Hermanos: sainha neo-hippie, sandalinha rasteirinha com coração, bolsinha de feira de artesanato assim cruzada, pulseirinhas coloridas e cabelinho lisinho. Linda, linda, maravilhosa.
Se aproximou, tocou meu braço com a pontinha dos dedos (que dedos, que pontinhas) e disse: você pode ver o preço pra mim, por favor? Putz! Eu todo languido e ela tava só me confundindo com o vendedor. Que merda! Apontei aquele fálico e estranho objeto para o código de barras e bicho fez pííí. Pelo borrão que quase vi, percebi que estava sem óculos, mas chutei qualquer valor terminado em noventa e entreguei de volta o livro pra ela. Foi quanto eu li o título: Como Seduzir Homens Mais Velhos. Caralho! Voltei pro jogo, pensou o adulto sub cinqüenta.
Ai, que fora que dei. Desculpa, desculpa! Neste exato momento, bem no pá do desculpa, ele ajeitou o cabelo atrás da orelha, pegou? Perfeita. Mais puto do que sogrão conhecendo o genro-músico-tatuado, murmurei um tudo bem e me preparei pra bater em retirada. Humilhado, sangrando. Mas, poxa, eu já fui bom nisso. Posso ser ruim de “entrada”, mas eu desenvolvo bem na conversa. Com o coração aos pulos, decidi arriscar. Num tinha ninguém vendo mesmo: tenho certeza de que você não vai aprender nada como esse livro! Foi boa essa num foi? Ai, por quê? Ela sempre coloca esse ai antes de todas as frases. Só a sua presença é o bastante (putz, que cantada foda). Confesso, eu estava nervoso, nervoso e vermelho. Vermelho não, grená. Eu tava grená, que por sinal já foi chamado “maravilha” e atualmente, com tanta cor nova, deve ser deep salmon.
Mas deu certo, ela perguntou que livro escolhi e eu mostrei No Logo de Naomi Klein, o que me dava assim um certo ar intelectual de esquerda. Acrescente óculos e cabelos grisalhos e sinta todo o poder da sedução. Como já tinha segurado no kimono e tinha dado um koka, resolvi ir mais além e arrisquei um yuko: você aceitaria tomar um café comigo? Ouvir aquele “claro que sim” me fez sentir melhor do que em quinze de terapia e muitos comprimidos terminados pam. Era tatame na certa. Finalmente.
“Papus-amenus” no café (dos 24 aos 48 anos acontece muita coisa), enquanto Thainá, digo, Gildete (caralho, Gildete é foda. E ainda por cima nem é nome de mulher séria), destruía o seu quinto bauruzinho e pedia duas cocadas e uma Pepsi Twist pra viagem, eu ficava pensando em como finalizar a parada. O jogo tava ganho, mas eu não sabia como empurrar a bola pra dentro. Sem duplo sentido. Nem precisei. Ai! Tive uma idéia. Eu moro aqui pertinho. Por que a gente não vai lá em casa assistir um DVD? Meu Deus é muita bolinha pro meu pijaminha. Paguei a conta e partimos.
No meio do caminho ela fez um pit-stop na sessão de eletrônicos, olhou pra mim com a carinha de anjo-neguinha mais meiga do mundo e disse: Ah! O DVD lá de casa estragou, agora que eu lembrei. Meu amigo, eu tava na cara do gol. Não ia ser um dvdzinho de duzentos conto que ia me impedir de provar daquela delícia. Né não? Ai! Esqueci de te falar. Eu emprestei todos os meus DVDS para uma amiga. Posso escolher alguns pra gente ver? Do alto da minha sagacidade comecei a achar estranho, mas, sabe comé que é né. Vai minha filha compra os DVDS. Eu já tinha feitos as contas, mas o pacote todo tava dando menos que uma noite na balada. Fui em frente. Até porque, ainda não tinha visto a retaguarda da mocinha, e vê-la caminhado assim por trás, mês fez ter vontade de comprar uma TV de Plasma, um Home Theater e um PS3.
Voltou com um lindo sorriso nos lábios e uma pilha com vários DVD: Psirico ao Vivo na Casa da Mãe Menininha e Gleciane Arruda (será que ela é evangélica?) entre eles. Meu cartão VISA passou mais uma vez e finalmente partimos. Paradinha rápida na banca para comprar um maço de Free Ultra Mega Turno Light, um cartão de recarga da Vivo, duas mariolas e uma paçoca (tá com verme, só pode), e finalmente chegamos ao local do combate. Quarto andar, sem elevador. Puta que pariu! Subi aqueles tantos degraus quase morrendo e ainda fazendo cara de atleta. No meio do caminho ela ainda perguntou se estava cansado, mas eu nem consegui responder, apenas sorri.
Olhando bem dentro dos meus olhos, no centro da sala diante da mesa, ela tocou meu rosto com as mãos (que mãos) e sugeriu com malícia: instala o DVD enquanto eu tomo banho. Já volto, prometo (sendo que esta parte ela falou bem baixinho). Aquele cabelo molhado era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida. Aquele roupão da Fricote escrito 100% maravilhosa não fazia nenhuma justiça ao que eu estava vendo. Ficou assim me olhando da porta do quarto e disse: vem cá! Esqueci por completo meu passado de ateu e pensei: Deus é mais. Já encontrei o roupão no chão e só me lembro daquela boca (que boca) dizendo assim: deita aqui comigo. Fazer o que, né. Deitei. Entre o deitar e o tempo que ela levou para abrir a gavetinha do criado mudo, pegar camisinha, abrir com a boca, instalar a bicha e simular o orgasmo passaram-se, no máximo, dois segundo. A mulher parecia um Ninja Kung Fu. Tamanha habilidade e rapidez me fizeram pensar que ela exercia esta atividade com alguma freqüência. Mas a dúvida sucumbiu na relação custo-benefício.
Pega meu cigarro pra mim amor (amor, que porra é essa). Acendeu, deu no máximo duas tragadinhas, apagou e disse: encosta a porta quando sair tá meu amor (de novo?). Me liga tá meu lindo. Ligar pra onde sua doida? Eu ia perguntar se a gente tava namorando, mas nem deu tempo. Gildete caiu no sono. Fiz uma conta rápida e descobri que minha tarde amor literário tinha me custado mais de 300 reais, menos os dez conto que roubei da carteira dela pra pegar o ônibus e voltar pra casa humilhado. Humilhado, mas feliz e com a curiosidade saciada. Minha teoria estava certa. Gildete é filha de pai Gilberto e mãe Bernadete. Eu Sabia.
Ainda cometi um ultimo gesto ingênuo antes de ir embora. Deixei um bilhete e o numero do meu telefone. Você ligou? Nem ela. Que ligou foi o Gilsinho e com a uma voz de felicidade ao extremo disse: mermão, se eu te contar o que me aconteceu na livraria aqui perto de casa... você num vai acreditar.
Piranha filha da puta!
O sujeito tem as canelas curtas, mas a coxas grossas (ui!). Daí ele vai subindo gordo até o pescoço, que é fino e comprido. Mais ou menos um metro de pescoço. Sério. Acrescente uma cabeça muito pequena. A menor cabeça do mundo. Ele, inclusive, não encontra um fone de ouvido que se encaixe. Fica tudo folgado. Então, o conjunto não é lá muito harmonioso. Tanto que se não fosse peixe agulha, o apelido dele poderia ser tranqüilamente salsichão no palito ou mesmo bombom serenata.
Malaco, o cabra conhece todas as bocas e atalhos da noite paulistana. Porteiros, seguranças, garçons, motô de taxi (muito importante), promoters e até vendedor de flor (com esses ele tem até conta corrente). Freqüenta a noite com a desenvoltura e de um adolescente e a saliência ansiosa de uma virgem. Guerreiro, nunca desiste antes da cinco da manhã. Lá pelas três ele vai ficando bêbado e começa a falar um espanhol estranho, como se estivesse uma raquete de tênis na boca. E tome “cevejita”, “uiskito” e “muchachas”. Nesse estágio ele compra flores e aborda qualquer uma, independe da circunferência, altura, dos trajes ou da idade. Tanto que por mais de uma vez tive que interromper eloqüentes diálogos, com direito a mãozinha na cintura, com uma a tiazinha que vigia carro. Quando a gente paga para entrar então, o sujeito não admite sair sem uma recompensa.
Mas ele é solidário na balada (paulista eu?). E isso é extremamente importante na noite. Numa dessas, quando heroicamente recusei a minha primeira incursão pelo universo feminino da terceira idade (eu ainda acredito) , ele prontamente dispensou a tia da minha amiga, e saímos no zero mais uma vez. Já fomos a todos os tipos de eventos: rave, festival de forró, bingo de caridade, roda de samba, show de rock e até numa (nesse dia eu voltei da porta), seresta. Fiquei esperando o Gilsinho no carro e quando ele chegou sozinho, eu disse: chega velho, num tá dando certo, tamo gastando uma grana preta, e nada até agora. Vamos mudar a abordagem, tentar outra coisa, inventar umas mentiras, sei lá. . .E ouvi como resposta uma das frases mais otimistas e positivas de todos os tempos: calma, é questão de tempo. E outra coisa, veja pelo lado positivo, brother. Quando eu ia perguntar que lado positivo ele via o peixe agulha mandou a pérola: se ainda não comenos ninguém, pelo menos ninguém comeu a gente. É, ta certo.
Sabadão, to em casa estirado no sumiê (lembra, dessa?), me aparece meu camarada trajando um abadá do bloco Tatu Malokêro, meia verde até o meio das canelas, um tênis preto estranho, cerveja Cintra na mão, me botando pilha pra ir no Sampa Folia, evento que estava no rolando no bairro do Tatuapé, com o patrocinado do energético Ligadão. Foi muito pra mim, declinei. Meio puto, repetindo a toda hora... vai sacanear, vai sacanear, vai correr do pau? O Peixe saiu pisando duro, mas foi pro combate. E eu, entre entediado e arrependido, mudei de roupa e saí pra comprar um livro qualquer, numa livraria bem perto casa dele.
Nunca vi um lugar com tanta gente na minha vida. Se o livro remete ao silêncio, estava eu no lugar errado. Tinha tanta gente que eu me arrependi de não ter saído com o Peixe no Tatu Maloqueiro. Mas, tudo bem. Achei um canto sossegado, escolhi o livro e fiquei esperando o camarada para finalizar o atendimento. Tava ali, só enfeitando cabo de rodo, quando percebo vindo em minha direção dessas mulheres pras quais é muito difícil encontrar uma definição. Deixa ver... era uma Lolita (tem isso, num tem)? Mas era uma Lolita-Thainá, manja? Thainá é aquele tipo definido na crônica impagável sobre os Los Hermanos: sainha neo-hippie, sandalinha rasteirinha com coração, bolsinha de feira de artesanato assim cruzada, pulseirinhas coloridas e cabelinho lisinho. Linda, linda, maravilhosa.
Se aproximou, tocou meu braço com a pontinha dos dedos (que dedos, que pontinhas) e disse: você pode ver o preço pra mim, por favor? Putz! Eu todo languido e ela tava só me confundindo com o vendedor. Que merda! Apontei aquele fálico e estranho objeto para o código de barras e bicho fez pííí. Pelo borrão que quase vi, percebi que estava sem óculos, mas chutei qualquer valor terminado em noventa e entreguei de volta o livro pra ela. Foi quanto eu li o título: Como Seduzir Homens Mais Velhos. Caralho! Voltei pro jogo, pensou o adulto sub cinqüenta.
Ai, que fora que dei. Desculpa, desculpa! Neste exato momento, bem no pá do desculpa, ele ajeitou o cabelo atrás da orelha, pegou? Perfeita. Mais puto do que sogrão conhecendo o genro-músico-tatuado, murmurei um tudo bem e me preparei pra bater em retirada. Humilhado, sangrando. Mas, poxa, eu já fui bom nisso. Posso ser ruim de “entrada”, mas eu desenvolvo bem na conversa. Com o coração aos pulos, decidi arriscar. Num tinha ninguém vendo mesmo: tenho certeza de que você não vai aprender nada como esse livro! Foi boa essa num foi? Ai, por quê? Ela sempre coloca esse ai antes de todas as frases. Só a sua presença é o bastante (putz, que cantada foda). Confesso, eu estava nervoso, nervoso e vermelho. Vermelho não, grená. Eu tava grená, que por sinal já foi chamado “maravilha” e atualmente, com tanta cor nova, deve ser deep salmon.
Mas deu certo, ela perguntou que livro escolhi e eu mostrei No Logo de Naomi Klein, o que me dava assim um certo ar intelectual de esquerda. Acrescente óculos e cabelos grisalhos e sinta todo o poder da sedução. Como já tinha segurado no kimono e tinha dado um koka, resolvi ir mais além e arrisquei um yuko: você aceitaria tomar um café comigo? Ouvir aquele “claro que sim” me fez sentir melhor do que em quinze de terapia e muitos comprimidos terminados pam. Era tatame na certa. Finalmente.
“Papus-amenus” no café (dos 24 aos 48 anos acontece muita coisa), enquanto Thainá, digo, Gildete (caralho, Gildete é foda. E ainda por cima nem é nome de mulher séria), destruía o seu quinto bauruzinho e pedia duas cocadas e uma Pepsi Twist pra viagem, eu ficava pensando em como finalizar a parada. O jogo tava ganho, mas eu não sabia como empurrar a bola pra dentro. Sem duplo sentido. Nem precisei. Ai! Tive uma idéia. Eu moro aqui pertinho. Por que a gente não vai lá em casa assistir um DVD? Meu Deus é muita bolinha pro meu pijaminha. Paguei a conta e partimos.
No meio do caminho ela fez um pit-stop na sessão de eletrônicos, olhou pra mim com a carinha de anjo-neguinha mais meiga do mundo e disse: Ah! O DVD lá de casa estragou, agora que eu lembrei. Meu amigo, eu tava na cara do gol. Não ia ser um dvdzinho de duzentos conto que ia me impedir de provar daquela delícia. Né não? Ai! Esqueci de te falar. Eu emprestei todos os meus DVDS para uma amiga. Posso escolher alguns pra gente ver? Do alto da minha sagacidade comecei a achar estranho, mas, sabe comé que é né. Vai minha filha compra os DVDS. Eu já tinha feitos as contas, mas o pacote todo tava dando menos que uma noite na balada. Fui em frente. Até porque, ainda não tinha visto a retaguarda da mocinha, e vê-la caminhado assim por trás, mês fez ter vontade de comprar uma TV de Plasma, um Home Theater e um PS3.
Voltou com um lindo sorriso nos lábios e uma pilha com vários DVD: Psirico ao Vivo na Casa da Mãe Menininha e Gleciane Arruda (será que ela é evangélica?) entre eles. Meu cartão VISA passou mais uma vez e finalmente partimos. Paradinha rápida na banca para comprar um maço de Free Ultra Mega Turno Light, um cartão de recarga da Vivo, duas mariolas e uma paçoca (tá com verme, só pode), e finalmente chegamos ao local do combate. Quarto andar, sem elevador. Puta que pariu! Subi aqueles tantos degraus quase morrendo e ainda fazendo cara de atleta. No meio do caminho ela ainda perguntou se estava cansado, mas eu nem consegui responder, apenas sorri.
Olhando bem dentro dos meus olhos, no centro da sala diante da mesa, ela tocou meu rosto com as mãos (que mãos) e sugeriu com malícia: instala o DVD enquanto eu tomo banho. Já volto, prometo (sendo que esta parte ela falou bem baixinho). Aquele cabelo molhado era a coisa mais linda que eu já tinha visto na vida. Aquele roupão da Fricote escrito 100% maravilhosa não fazia nenhuma justiça ao que eu estava vendo. Ficou assim me olhando da porta do quarto e disse: vem cá! Esqueci por completo meu passado de ateu e pensei: Deus é mais. Já encontrei o roupão no chão e só me lembro daquela boca (que boca) dizendo assim: deita aqui comigo. Fazer o que, né. Deitei. Entre o deitar e o tempo que ela levou para abrir a gavetinha do criado mudo, pegar camisinha, abrir com a boca, instalar a bicha e simular o orgasmo passaram-se, no máximo, dois segundo. A mulher parecia um Ninja Kung Fu. Tamanha habilidade e rapidez me fizeram pensar que ela exercia esta atividade com alguma freqüência. Mas a dúvida sucumbiu na relação custo-benefício.
Pega meu cigarro pra mim amor (amor, que porra é essa). Acendeu, deu no máximo duas tragadinhas, apagou e disse: encosta a porta quando sair tá meu amor (de novo?). Me liga tá meu lindo. Ligar pra onde sua doida? Eu ia perguntar se a gente tava namorando, mas nem deu tempo. Gildete caiu no sono. Fiz uma conta rápida e descobri que minha tarde amor literário tinha me custado mais de 300 reais, menos os dez conto que roubei da carteira dela pra pegar o ônibus e voltar pra casa humilhado. Humilhado, mas feliz e com a curiosidade saciada. Minha teoria estava certa. Gildete é filha de pai Gilberto e mãe Bernadete. Eu Sabia.
Ainda cometi um ultimo gesto ingênuo antes de ir embora. Deixei um bilhete e o numero do meu telefone. Você ligou? Nem ela. Que ligou foi o Gilsinho e com a uma voz de felicidade ao extremo disse: mermão, se eu te contar o que me aconteceu na livraria aqui perto de casa... você num vai acreditar.
Piranha filha da puta!
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
ATO PELA RENOVAÇÃO DO SINDICATO DOS COMPOSITORES, CANTORES E INSTRUMENTISTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,
Recebido via Fórum Permanente de Música do ES
Assine AQUI
Aos Músicos Capixabas em Geral:
Há muitos anos a categoria, por meio de diversas ações individuais ou coletivas, seja no judiciário ou mesmo de cunho associativo, vem buscando renovar a diretoria do único sindicato de músicos do estado, sob a gestão de seu único presidente e fundador há mais de quinze anos seguidos, cuja administração é alvo de severas críticas de toda a nossa categoria. Por iniciativa da Associação Capixaba de Músicos Profissionais, acompanhada pela Ordem dos Músicos do Brasil/ES que sempre nos apoiou, finalmente conseguimos motivar o Ministério Público do Trabalho Estadual da 17º Região, sediada em Vitória/ES em dar inicio, por meio do processo nº PP 000476.2009.17.000/6, para instaurar inquérito civil contra o SINDICATO DOS COMPOSITORES, CANTORES E INSTRUMENTISTAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, amparada nos artigos 7º e incisos 127 e 129, inciso III da Constituição da república, art.5º, inciso III, alínea “e”, art.6º, inciso VII, alíneas “e” e “d”, e art.84, inciso II da Lei Complementar 75/93, art.8º, §1º, da lei nº7.347/85 e Resolução nº69/207 do Conselho superior do Ministério Público do Trabalho, considerando as apurações de irregularidades denunciadas, quanto às sucessivas e manipuladas eleições na entidade citada, assim como das ações de impropriedade administrativa na cobrança de tributos e da malversação destes recursos auferidos!
Se você tem algo a relatar, a reclamar, provas de abuso de poder, de cobranças indevidas da iniciativa deste sindicato,A HORA DE SE MANIFESTAR É AGORA!
Se a sua opção for a de se omitir, respeitamos o seu direito ! Todavia, depois não nos venham cobrar por soluções que você mesmo não ajudou a encontrar, não manifestando ao menos o seu ponto de vista!
Para tanto, abrimos um site na Internet, com o objetivo único de coletar dados em geral, que estejam de alguma forma direta ou indireta ligados ao assunto em questão, dando-lhes esta tão longa e aguardada oportunidade de renovação da diretoria deste importante Sindicato!
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Ato pela aprovação da Pauta da Cultura
Recebido via Fórum Nacional da Música
Roberto Frejat, Fernanda Abreu, Sandra de Sá, Dudu Falcão, Sérgio Ricardo e Eduardo Martini cobram prioridade às políticas públicas culturais brasileiras
Artistas, intelectuais e representantes dos movimentos culturais participam de um ato público amanhã, às 11h, no Hall da Taquigrafia da Câmara dos Deputados. O objetivo é sensibilizar as autoridades políticas e exigir mais atenção para projetos prioritários para o setor.
Junto com os integrantes da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura no Congresso Nacional, eles pedirão que o governo que agilize o envio a proposta de atualização da Lei de Direitos Autorais (LDA) para a Câmara dos Deputados, além de exigir a votação imediata de três matérias, que estão prontas para a apreciação no plenário da Casa. O grupo também cobrará celeridade na tramitação de um projeto que tramita na Comissão de Finanças e Tributação.
• Projeto de Lei nº 5798/09, que cria o Vale-Cultura;
• Proposta de Emenda à Constituição nº 324/01, que estabelece aos governos municipais, estaduais e federal um gasto mínimo na área cultural;
• Proposta de Emenda à Constituição nº 416/05, que cria o Sistema Nacional de Cultura e define as obrigações dos prefeitos, governadores e o presidente da república para o desenvolvimento do setor;
• Projeto de Lei nº 6722/10, que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) e altera as regras de financiamento de projetos culturais;
• Projeto de Lei nº O quarto projeto, que aguarda votação na Comissão de Finanças e Tributação, é o que cria o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura) e altera as regras de financiamento da área (PL 6722/10).
Ainda no ato, eles devem pedir ao governo para evitar os sucessivos cortes de recursos orçamentários para a cultura. No início da tarde, artistas e políticos participam de uma audiência com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Para a presidente da Frente Parlamentar, deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) é inaceitável o Brasil continue a obedecer uma lei aprovada em 1998, quando a comunicação digital não respondia pela acessibilidade às artes e as implicações na democratização da cultura. A parlamentar refere-se à Lei de Direitos Autorais, que ela mesma ajudou a elaborar no passado. “Não podemos aceitar que qualquer outra pauta de natureza mais política, por exemplo, venha sucumbir todas as iniciativas do governo focadas na consolidação de avanços fundamentais para a sociedade”, defende.
SERVIÇO:
Ato público e mobilização pela aprovação de projetos culturais
Dia 17 (quarta-feira)
11 horas - Hall da Taquigrafia
Câmara dos Deputados
Ato político com a presença de intelectuais, artistas, representantes dos movimentos culturais e integrantes da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura.
Dia 17 (quarta-feira)
15 horas - Gabinete da Secretaria de Relações Institucionais
Presidência da República
Gabinete da Ministra Ideli Salvatti
quinta-feira, 7 de julho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
#MarchadaLiberdade em Vitória!
Em casa, somos um. Juntos, somos todos!
Em mais de 30 cidades por todo o Brasil já está confirmada a realização da Marcha da Liberdade. No Espírito Santo, onde recentemente tem ocorrido severa repressão às manifestações contra o aumento da passagem de ônibus, não poderia ser diferente: vamos nos reunir no próximo sábado (18/06), a partir das 14h (concentração em frente ao Teatro da Ufes), para marcharmos juntos, em defesa da liberdade de expressão e contra toda forma de preconceito e violência!
A Marcha da Liberdade em Vitória congrega mais de quarenta entidades e movimentos sociais em uma mesma pauta: fazer valer a Constituição Brasileira quando diz que "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Acreditamos que a liberdade de expressão é a base de todas as outras: de credo, de assembleia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir, de resistir.
É pela consciência de ainda vivermos em uma redoma invisível, aprisionados dentro de nossos preconceitos, que convocamos todos aqueles que dizem não à violência, não ao preconceito, ao conservadorismo e a intolerância. Estamos reunidos porque somos a favor do diálogo e da manutenção de uma sociedade consciente de seus direitos e deveres. E por isso vamos às ruas! Porque lutar pelos seus direitos e manifestar sua insatisfação com os problemas da sociedade é um direito garantido por lei.
Ciclistas, lutem pelo fim do racismo. Negros, tragam uma bandeira de arco-íris. LGBTT, gritem pelas florestas. Ambientalistas, cantem. Artistas de rua, defendam o transporte público. Pedestres, falem em nome dos animais. Vegetarianos, façam um churrasco diferenciado! Tragam seus instrumentos, flores, participem! Lutar pelos seus direitos não é crime!
Como surgiu a #MarchadaLiberdade?
A Marcha da Liberdade surgiu após a truculenta e desnecessária repressão policial à Marcha da Maconha de São Paulo (em 21 de maio). Indignados, um grupo bem maior de pessoas se reuniram para realizar uma marcha pela liberdade de expressão, a marcha dos diferenciados, dos insatisfeitos, dos que estão construindo futuros alternativos.
#Marcha Solidária!
Em Vitória, a Marcha da Liberdade se une a luta dos moradores que foram desalojados sob o ataque do Batalhão de Missões Especiais (BME) em Barra do Riacho - Aracruz. Estamos recebendo doações de alimentos não perecíveis, roupas, produtos de limpeza e materiais de higiene para ajudar as 300 famílias que e hoje estão vivendo acampadas em uma quadra de esportes. As doações podem ser enviadas para o Diretório Central de Estudantes - DCE / Ufes.
#MarchadaLiberdade em Vitória
Data: 18 de Junho de 2011 (Sábado) Hora: 14h
Local: Teatro Universitário do campus de Goiabeiras da Ufes (concentração)
Informações à imprensa: Carolina Ruas (27) 9955-8557
Quem Marcha em Vitória?
Fora do Eixo - ES
Diretório Central de Estudantes - DCE / Ufes
Rede Caranguejo
Comissão Espiritossantense de Folclore
Associação Cultural de Artes Cênicas
Cooperativa de Músicos do ES
Movimento (ES) SALVE O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
Movimento CONTRA Usina de BELO MONTE
Instituto TamoJunto
Marcha da Maconha
Organização de Cineclubes Capixabas - OCCA
Movimento Terra, Trabalho e Liberdade - MTL
Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões - SATED/ES
Frente Contra o Aumento
Moradores da Portelinha
Desabrigados da ocupação de Barra do Riacho - Aracruz
Avalanche Missões
Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo - FEJUNES
Coletivo Caos@ção
Plur@l - Grupo de Diversidade Sexual
Santa Sapataria
Fórum em Defesa da Cidadania LGBT do Espírito Santo
Coletivo Foi a Feira
Coletivo Multi
Coletivo Bandejão 104,7
Coletivo Expurgação
Coletivo Opiniães
Coletivo Tribeatz
Revista Prego
Grupo de Estudos Audiovisuais - GRAV
Bicicletada
Instituto Quorum
Bolor
Núcleo de Amor a Biodiversidade Terrestre - NABT
Circo Miúdo
HNA - Molécula Multiplicadora de Arte
Em mais de 30 cidades por todo o Brasil já está confirmada a realização da Marcha da Liberdade. No Espírito Santo, onde recentemente tem ocorrido severa repressão às manifestações contra o aumento da passagem de ônibus, não poderia ser diferente: vamos nos reunir no próximo sábado (18/06), a partir das 14h (concentração em frente ao Teatro da Ufes), para marcharmos juntos, em defesa da liberdade de expressão e contra toda forma de preconceito e violência!
A Marcha da Liberdade em Vitória congrega mais de quarenta entidades e movimentos sociais em uma mesma pauta: fazer valer a Constituição Brasileira quando diz que "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Acreditamos que a liberdade de expressão é a base de todas as outras: de credo, de assembleia, de posições políticas, de orientação sexual, de ir e vir, de resistir.
É pela consciência de ainda vivermos em uma redoma invisível, aprisionados dentro de nossos preconceitos, que convocamos todos aqueles que dizem não à violência, não ao preconceito, ao conservadorismo e a intolerância. Estamos reunidos porque somos a favor do diálogo e da manutenção de uma sociedade consciente de seus direitos e deveres. E por isso vamos às ruas! Porque lutar pelos seus direitos e manifestar sua insatisfação com os problemas da sociedade é um direito garantido por lei.
Ciclistas, lutem pelo fim do racismo. Negros, tragam uma bandeira de arco-íris. LGBTT, gritem pelas florestas. Ambientalistas, cantem. Artistas de rua, defendam o transporte público. Pedestres, falem em nome dos animais. Vegetarianos, façam um churrasco diferenciado! Tragam seus instrumentos, flores, participem! Lutar pelos seus direitos não é crime!
Como surgiu a #MarchadaLiberdade?
A Marcha da Liberdade surgiu após a truculenta e desnecessária repressão policial à Marcha da Maconha de São Paulo (em 21 de maio). Indignados, um grupo bem maior de pessoas se reuniram para realizar uma marcha pela liberdade de expressão, a marcha dos diferenciados, dos insatisfeitos, dos que estão construindo futuros alternativos.
#Marcha Solidária!
Em Vitória, a Marcha da Liberdade se une a luta dos moradores que foram desalojados sob o ataque do Batalhão de Missões Especiais (BME) em Barra do Riacho - Aracruz. Estamos recebendo doações de alimentos não perecíveis, roupas, produtos de limpeza e materiais de higiene para ajudar as 300 famílias que e hoje estão vivendo acampadas em uma quadra de esportes. As doações podem ser enviadas para o Diretório Central de Estudantes - DCE / Ufes.
#MarchadaLiberdade em Vitória
Data: 18 de Junho de 2011 (Sábado) Hora: 14h
Local: Teatro Universitário do campus de Goiabeiras da Ufes (concentração)
Informações à imprensa: Carolina Ruas (27) 9955-8557
Quem Marcha em Vitória?
Fora do Eixo - ES
Diretório Central de Estudantes - DCE / Ufes
Rede Caranguejo
Comissão Espiritossantense de Folclore
Associação Cultural de Artes Cênicas
Cooperativa de Músicos do ES
Movimento (ES) SALVE O CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO
Movimento CONTRA Usina de BELO MONTE
Instituto TamoJunto
Marcha da Maconha
Organização de Cineclubes Capixabas - OCCA
Movimento Terra, Trabalho e Liberdade - MTL
Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões - SATED/ES
Frente Contra o Aumento
Moradores da Portelinha
Desabrigados da ocupação de Barra do Riacho - Aracruz
Avalanche Missões
Fórum Estadual de Juventude Negra do Espírito Santo - FEJUNES
Coletivo Caos@ção
Plur@l - Grupo de Diversidade Sexual
Santa Sapataria
Fórum em Defesa da Cidadania LGBT do Espírito Santo
Coletivo Foi a Feira
Coletivo Multi
Coletivo Bandejão 104,7
Coletivo Expurgação
Coletivo Opiniães
Coletivo Tribeatz
Revista Prego
Grupo de Estudos Audiovisuais - GRAV
Bicicletada
Instituto Quorum
Bolor
Núcleo de Amor a Biodiversidade Terrestre - NABT
Circo Miúdo
HNA - Molécula Multiplicadora de Arte
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marcha da liberdade,
marcha nacional,
protesto em vitória,
Unimus,
Vitória
CARTA ABERTA
MARCHA DA LIBERDADE EM VITÓRIA - ES
Liberdade de expressão, numa democracia, supõe o direito de falar e de ouvir. Supõe o diálogo e o entendimento, a opinião, a discordância, a crítica, o protesto, a reivindicação, a sugestão, a proposta. Pressupõe um Estado onde os agentes sejam iguais e tenham igual voz e representatividade, independente de cor, gênero, idade, profissão, credo, classe social.
Liberdade de expressão é um direito e um dever de nossa geração. Uma obrigação histórica nos impulsiona a lutar por essa causa que já foi conquistada e reconquistada outras vezes, por nossos pais e nossos avós. É a inconformidade com o anacronismo dos últimos episódios que presenciamos no Espírito Santo e no Brasil que nos motiva a aderir a esse movimento nacional pela Marcha da Liberdade.
Já se passaram muitos anos, mas a sombra de uma ditadura ainda pesa em certas instituições e os imperdoáveis princípios que regiam aquela época insistem em retornar em atitudes conservadoras e abusivas do estado. No Espírito Santo, a falta de diálogo do poder público chegou ao limite. Há pouco mais de um mês moradores de uma ocupação em Barra do Riacho - Aracruz, foram desalojados por uma manobra desumana do governo local, causando morte e deixando mais de 300 famílias sem teto. No dia 2 de junho assistimos à covarde atuação do mesmo Batalhão de Missões Especiais (BME) ao intervir com bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha em uma manifestação de estudantes que clamavam pela melhoria do transporte público em Vitória.
Na Marcha Nacional da Liberdade projetamos um movimento pacífico e criativo, na esperança de um Estado mais justo e que veja nossas reivindicações como um ato democrático e constitucional. Porque toda vez que um cidadão se mobiliza por uma causa significa uma vitória da democracia; a confirmação de uma sociedade que deu certo dentro dos princípios da liberdade e autonomia. E toda vez que o povo se une nas ruas, abrindo mão de suas individualidades por uma luta coletiva, eis a redenção de todos os anos de chumbo que historicamente sofremos repressão.
É preciso que os governantes e autoridades entendam que ouvir as demandas do povo é um dever. E é preciso que o povo, todo cidadão, criança, adulto, homem, mulher, aposentado, cadeirante; é preciso que todos entendam que é preciso ir às ruas e dizer o que se pensa. E, sobretudo, é preciso entender que ruas, praças, espaços públicos, são o nosso campo de batalha onde colocamos o nosso discurso.
Não somos um partido; não somos uma religião. Somos um movimento de movimentos que tem como pauta unificada a manutenção de um Estado que nos garante o direito do livre pensamento, da livre manifestação e organização política e social. Não cabe mais aceitar as injustiças que compõem o nosso cotidiano, que agride a nossa constituição e o nosso direito primário de sermos quem nós somos e vivermos em harmonia e respeito nessa sociedade.
É pela consciência de ainda vivermos em uma redoma invisível, aprisionados dentro de nossos preconceitos, que convocamos todos aqueles que dizem não à violência, não ao preconceito, ao conservadorismo e a intolerância do Estado. Estamos reunidos porque somos a favor do diálogo e da manutenção de uma sociedade consciente de seus direitos e deveres. E por isso vamos às ruas. Porque lutar pelos nossos direitos não é crime. Porque manifestar suas insatisfações com um sistema político hipócrita que oprime seus cidadãos é um direito de todos. Vamos à luta de maneira pacífica e constitucional, convocando cada cidadão capixaba que preze pelo respeito e, prioritariamente, pela liberdade que nos é garantida por lei.
Em casa, somos um. Juntos, somos todos!
Princípios do movimento:
- Liberdade de organização e expressão;
- Contra a repressão e a violência policial em qualquer âmbito da sociedade;
- Contra o conservadorismo que pauta o judiciário e o Estado.
Reivindicação geral:
- Regulamentação que proíba o uso de armamentos pela polícia em manifestações sociais.
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domingo, 15 de maio de 2011
Exposição de desenhos de Juliana Bernabé
“r e c o r d a ç õ e s d e c r i a n ç a”
MUSEU DO COLONO
Abertura: dia 18 de maio, às 16 horas
A exposição acontece em comemoração ao Dia Internacional do Museu e se insere no calendário oficial de eventos da 9ª Semana Internacional de Museus, cujo tema este ano é Museu e Memória.
Bate-papo com a artista e o professor de Filosofia da UFES e curador da mostra, Fernando Pessoa.
Sábado, dia 21 de maio, às 16 horas
Tema: Desenho, Museu e Memória
Local: Museu do Colono
Aberto ao público
Seminário “A Modernização da Lei de Direitos Autorais: contribuições finais para o APL”
Brasília, 31 de maio e 01 de junho de 2011.
Estão abertas as inscrições para o Seminário “A Modernização da Lei de Direitos Autorais: contribuições finais para o APL”. O evento, promovido peloMinistério da Cultura, por meio da Diretoria de Direitos Intelectuais, visa a finalizar o processo colaborativo de elaboração e aperfeiçoamento do APL que altera e acresce dispositivos à Lei n. 9610/98.
Esse Seminário acontecerá nos dias 31 de maio e 01 de junho de 2011 no Auditório do Superior Tribunal de Justiça, na cidade de Brasília/DF.
A inscrição é gratuita e pode ser feita pela página www.cultura.gov.br. As vagas serão garantidas por ordem de inscrição e a programação do Seminário será divulgada em breve.
Maiores informações podem ser obtidas na Diretoria de Direitos Intelectuais (DDI) do Ministério da Cultura (MinC), pelo telefone (61) 2024-2640 ou pelo e-mail direito.autoral@cultura.gov.br.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
MARCO REGULATÓRIO - PROPOSTAS PARA UMA COMUNICAÇÃO DEMOCRÁTICA
por Claudio Salles a Segunda-feira, 9 de Maio de 2011 às 22:31
MARCO REGULATÓRIO - PROPOSTAS PARA UMA COMUNICAÇÃO DEMOCRÁTICA
20 e 21 de maio de 2011
Rio de Janeiro - Clube de Engenharia (Avenida Rio Branco, 124 - Centro)
Inscrições aqui
# Programação
20 de maio - Sexta-feira
8h – Credenciamento
9h30 – Abertura
Celso Schröder – Coordenador-geral do FNDC, Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Presidente da Federação de Jornalistas da América Latina e Caribe (Fepalc)
Vereador Reimont (PT-RJ) – Presidente da Frente Parlamentar em prol da Democratização da Comunicação e da Cultura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro
Deputado Estadual Paulo Ramos (PDT-RJ) – Autor da proposta de criação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e de Imprensa na Assembléia Legislativa do RJ
Deputada Federal Luiza Erundina (PSB-SP) – Coordenadora-geral da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular (Frentecom)
10h – Painel
“O processo regulatório da comunicação na América Latina”
James Görgen – Secretaria Executiva do Ministério das Comunicações
Gustavo Granero – Vice-presidente Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ); Secretário-geral da Federação Argentina dos Trabalhadores da Imprensa (FATPREN); Membro do Conselho Federal de Comunicação Audiovisual
Marcus Manhães – Pesquisador em telecomunicações; representante do FNDC do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br)
Sílvio Da-Rin – Gerente Executivo de Articulação Internacional e Licenciamento da Empresa Brasil de Comunicação (EBC)
14h – Grupos de trabalho
21 de maio - Sábado
9h30 – Definição da plataforma política do movimento para o marco regulatório
14h – Plenária Nacional do Movimento pela Democratização da Comunicação
# Local
O seminário Marco regulatório – Propostas para uma comunicação democrática será realizado no Rio de Janeiro, no Clube de Engenharia, situado na Avenida Rio Branco, 124, Centro.
O FNDC não se responsabilizará pelas despesas com deslocamentos, hospedagem e alimentação.
Sugerimos a agência de viagem e turismo Pack’N GO Viagens e Turismo Ltda para reserva de passagens aéreas e hospedagem. Fone: (51) 3022-4343 com Laiane (laiane@packngo.com.br).
#Inscrição e Credenciamento
As inscrições podem ser feitas gratuitamente aqui.
O credenciamento será a até às 10h do dia 20 de maio.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Diretora do Ministério da Cultura Apresenta Argumentos Incorretos ao Explicar o Creative Commons
Recebido via Fórum Nacional da Música. A Diretora de Direitos Autorais do Ministério da Cultura, Marcia Regina Barbosa, concedeu uma entrevista ontem para a revista Info Exame (disponível aquina íntegra), na qual justifica a retirada das licenças Creative Commons do Ministério da Cultura. A entrevista causou perplexidade, ao trazer uma série de afirmações erradas. Para se entender o contexto, há algumas semanas a Ministra Ana de Hollanda afirmou em audiência no Senado que o Creative Commons foi removido porque seria "uma marquinha, uma propagandinha de um serviço que uma entidade promove" e que seria necessária a realização de uma "licitação prévia" para o seu uso. As alegações da Minstra não possuem fundamento jurídico. Como discutido em artigo no Estado de São Paulo, o Creative Commons consiste em um padrão de licenciamento e não oferece qualquer espécie de produto ou serviço. O padrão Creative Commons é amplamente utilizado no mundo todo por entidades como a ONU, a UNESCO e no Brasil por iniciativas do Ministério do Planejamento, Ciência e Tecnologia, Planejamento Agrário, Educação, além de governos estaduais como o do Rio de Janeiro. As afirmações da Ministra Ana de Hollanda ao afirmar que o uso do Creative Commons requer licitação causaram surpresa, uma vez que o site do Ministério da Cultura mantém em sua página principal com grande destaque as logomarcas de três empresas comerciais com fins lucrativos, sem licitação prévia, a saber, as marcas do Youtube, do Twitter e do Flickr. No intuito de justificar a argumentação da Ministra e a presença dessas marcas no site do Ministério, a diretora Marcia Regina Barbosa trouxe argumentos que novamente geram surpresa, especialmente por ignorar como são regulados juridicamente os serviços na internet. Nesse sentido, a diretora afirmou que o Creative Commons foi retirado porque criaria "obrigações e responsabilidaes na esfera jurídica" para o Ministério. Afirmou, no entanto, que o uso de serviços como o Youtube, Twitter e Flickr, que permanecem no site do MinC, é permitido porque acontecem "sem quaisquer e maiores implicações de repercussão jurídica". Ocorre que o uso desses sites implica aceitação dos seus termos de uso, documentos jurídicos amplos e complexos que geram um rol extenso de obrigações. Por exemplo, o uso do Youtube faz com que o site do Minstério esteja obrigado por seu contrato de serviço, que estabelece inúmeras obrigações. Dentre elas, a submissão às leis leis da California nos Estados Unidos e a aceitação da política de privacidade do Google, que autoriza a coleta de dados de quem visita o site e a inserção de publicidade baseada neles. Em face dessa inconsistência na argumentação do Ministério, o Creative Commons lamenta que um tema tão complexo e importante seja tratado de forma tão apressada e equivocada. A questão dos direitos autorais está relacionada diretamente ao modelo de desenvolvimento do país neste século. A responsabilidade de participar dessa discussão exige conhecimento técnico e um nível de debate sério e informado. A sociedade espera que o MinC e seus quadros, nas suas decisões e como condutor do debate sobre a questão, esteja à altura dessa tarefa. http://www.creativecommons.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=144&Itemid=1 |
Nessa sexta, Casaca ao vivo na Web
ASSISTA AQUI NO DIA AS 19HRS!
Nessa sexta feira o Casaca estará ao vivo no programa Estúdio Oi Novo Som, no portal da Rádio Oi Novo Som.
O Oi Novo Som é uma Central de Música Independente. Perfeito para quem quer mostrar seu trabalho ou para quem adora conhecer novos artistas. Muito mais que uma simples comunidade, o Oi Novo Som é uma revolução na maneira de se relacionar com a música. Isso porque é um projeto multiplataformas que oferece oportunidades e vantagens únicas. Os artistas têm uma rádio exclusiva, apresentações diárias na web, programa na TV Oi e ainda podem entrar na programação da Oi FM.
Há dois critérios para se ganhar destaque no Oi Novo Som. Um é com a sua popularidade, quanto mais conhecido você for, maiores as chances de aparecer. O outro é através do conselho artístico do projeto.
Há diversas formas de se tornar popular no Oi Novo Som, pode ser pelos acessos no seu perfil, número de fãs, músicas ouvidas e por downloads. Ou seja, é preciso divulgar o seu trabalho!
O Conselho Artístico é formado por profissionais da Operadora Oi, da Oi FM, do Selo Oi Música e do Oi Novo Som. É através dele que são escolhidas as bandas que entram na programação da Oi FM, na Coletânea Oi Novo Som e no Selo Oi Música.
Nessa sexta feira o Casaca estará ao vivo no programa Estúdio Oi Novo Som, no portal da Rádio Oi Novo Som.
O Oi Novo Som é uma Central de Música Independente. Perfeito para quem quer mostrar seu trabalho ou para quem adora conhecer novos artistas. Muito mais que uma simples comunidade, o Oi Novo Som é uma revolução na maneira de se relacionar com a música. Isso porque é um projeto multiplataformas que oferece oportunidades e vantagens únicas. Os artistas têm uma rádio exclusiva, apresentações diárias na web, programa na TV Oi e ainda podem entrar na programação da Oi FM.
Há dois critérios para se ganhar destaque no Oi Novo Som. Um é com a sua popularidade, quanto mais conhecido você for, maiores as chances de aparecer. O outro é através do conselho artístico do projeto.
Há diversas formas de se tornar popular no Oi Novo Som, pode ser pelos acessos no seu perfil, número de fãs, músicas ouvidas e por downloads. Ou seja, é preciso divulgar o seu trabalho!
O Conselho Artístico é formado por profissionais da Operadora Oi, da Oi FM, do Selo Oi Música e do Oi Novo Som. É através dele que são escolhidas as bandas que entram na programação da Oi FM, na Coletânea Oi Novo Som e no Selo Oi Música.
sábado, 30 de abril de 2011
XV Congresso Brasileiro de Folclore
Abertas as inscrições do XV Congresso Brasileiro de Folclore
Palestras, oficinas, cursos, exposições e cerca de 100 pesquisadores e folcloristas participarão deste encontro em São José dos Campos
Estão abertas as inscrições para o XV Congresso Brasileiro de Folclore, realizado pelas Comissões Nacional e Paulista de Folclore, com a produção da Abaçaí Cultura e Arte e apoio do Governo do Estado de São Paulo. O evento, que acontecerá entre os dias 11 e 15 de Julho no município de São José dos Campos, interior de São Paulo, reunirá 100 pesquisadores de todos os Estados para palestras, oficinas, vivências e apresentações de manifestações folclóricas diversas como dança, música, artes plásticas e literatura.
Com o tema História e Folclore: caminhos que se entrecruzam, e através de abordagens transdisciplinares, o XV Congresso visa à atualização, diversificação e entrecruzamento de estudos recentes com pesquisadores contemporâneos que investigam as peculiaridades atuais das culturas populares/tradicionais e o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural, dos âmbitos da educação e de diversos segmentos das políticas públicas governamentais.
O Congresso contribuirá para o desenvolvimento de pesquisadores e estudiosos da cultura popular/tradicional e áreas afins, bem como outros produtores culturais, por meio do conhecimento, divulgação e discussão sobre os estudos de manifestações populares/tradicionais, suas diversas metodologias e áreas de pesquisa e ampliando e favorecendo a discussão dos novos paradigmas que norteiam o saber popular.
A partir do tema central do XV Congresso Brasileiro de Folclore, os eixos temáticos abordam Religiosidade; As políticas públicas; Patrimônio Imaterial da Cultura; Mesa Brasileira Tradicional; Cultura Popular e Turismo, Folguedos Populares; A música nossa em todos os sons; Literaturas; Arte e artesanato; Medicina popular.
Informações e programação completa sobre a composição das mesas e o curso de atualização para professores, estão disponíveis no site www.xvcongressodefolcloresp.org
Programação Permanente - todos os dias das 10h às 21h
Painéis com trabalhos de iniciação científica
Revelando São Paulo - Mostra de artesanato e gastronomia tradicional
Exposição de Fotos Etnográficas
Exibição de Vídeos - Documentais Etnográficos
Curso de Atualização para professores e gestores culturais
Serviços:
XV Congresso de Brasileiro de Folclore
De 11 a 15 de Julho de 2011
São José dos Campos – São Paulo
Inscrições:
Até 30 de junho de 2011
Valor: R$ 50,00
Incrição de trabalhos:
Até 20 de maio de 2011, pelo link: http://xvcongressodefolcloresp.org/inscricoes/trabalhos/
Contatos:
Produção: Antonieta ou Maria Regina - 11 3312 2900 producao@xvcongressodefolcloresp.org
Imprensa: Dionísio - 11 3312 2900 /11 9688 8412 imprensa@xvcongressodefolcloresp.org
Palestras, oficinas, cursos, exposições e cerca de 100 pesquisadores e folcloristas participarão deste encontro em São José dos Campos
Estão abertas as inscrições para o XV Congresso Brasileiro de Folclore, realizado pelas Comissões Nacional e Paulista de Folclore, com a produção da Abaçaí Cultura e Arte e apoio do Governo do Estado de São Paulo. O evento, que acontecerá entre os dias 11 e 15 de Julho no município de São José dos Campos, interior de São Paulo, reunirá 100 pesquisadores de todos os Estados para palestras, oficinas, vivências e apresentações de manifestações folclóricas diversas como dança, música, artes plásticas e literatura.
Com o tema História e Folclore: caminhos que se entrecruzam, e através de abordagens transdisciplinares, o XV Congresso visa à atualização, diversificação e entrecruzamento de estudos recentes com pesquisadores contemporâneos que investigam as peculiaridades atuais das culturas populares/tradicionais e o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural, dos âmbitos da educação e de diversos segmentos das políticas públicas governamentais.
O Congresso contribuirá para o desenvolvimento de pesquisadores e estudiosos da cultura popular/tradicional e áreas afins, bem como outros produtores culturais, por meio do conhecimento, divulgação e discussão sobre os estudos de manifestações populares/tradicionais, suas diversas metodologias e áreas de pesquisa e ampliando e favorecendo a discussão dos novos paradigmas que norteiam o saber popular.
A partir do tema central do XV Congresso Brasileiro de Folclore, os eixos temáticos abordam Religiosidade; As políticas públicas; Patrimônio Imaterial da Cultura; Mesa Brasileira Tradicional; Cultura Popular e Turismo, Folguedos Populares; A música nossa em todos os sons; Literaturas; Arte e artesanato; Medicina popular.
Informações e programação completa sobre a composição das mesas e o curso de atualização para professores, estão disponíveis no site www.xvcongressodefolcloresp.org
Programação Permanente - todos os dias das 10h às 21h
Painéis com trabalhos de iniciação científica
Revelando São Paulo - Mostra de artesanato e gastronomia tradicional
Exposição de Fotos Etnográficas
Exibição de Vídeos - Documentais Etnográficos
Curso de Atualização para professores e gestores culturais
Serviços:
XV Congresso de Brasileiro de Folclore
De 11 a 15 de Julho de 2011
São José dos Campos – São Paulo
Inscrições:
Até 30 de junho de 2011
Valor: R$ 50,00
Incrição de trabalhos:
Até 20 de maio de 2011, pelo link: http://xvcongressodefolcloresp.org/inscricoes/trabalhos/
Contatos:
Produção: Antonieta ou Maria Regina - 11 3312 2900 producao@xvcongressodefolcloresp.org
Imprensa: Dionísio - 11 3312 2900 /11 9688 8412 imprensa@xvcongressodefolcloresp.org
terça-feira, 26 de abril de 2011
Observatório Fora do Eixo - ES
Marcadores:
artes,
artes integradas,
cultura,
FDE,
FDE-ES,
fora do eixo,
fora do eixo ES,
Música,
música capixaba,
música es,
oficinas,
seminários,
workshop
segunda-feira, 18 de abril de 2011
I Andada Cultural do Espírito Santo - Rede Caranguejo
CONVITE
26 de Abril de 2011 - às 11 hs da manhã
na Praça Costa Pereira
CARTA DE VITÓRIA
QUEM SOMOS
Uma rede de projetos, reivindicações, protestos, ações artísticas, culturais e ambientais, que visa unificar artistas de todos os segmentos, técnicos, produtores e agentes culturais, em uma só entidade de classe, em luta pela defesa dos seus direitos profissionais e dos direitos culturais, artísticos e ambientais da sociedade.
Diversas classes artísticas enfrentam dificuldades comuns no tocante à falta de espaços para apresentações, problemas de valorização profissional, carência de público, entre outras.
Nossa plataforma de reivindicações é fundamentada nos deveres e direitos culturais e artísticos, sociais e ambientais definidos no 5º artigo da Constituição, no Plano Nacional de Cultura e nas Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais.
DE ONDE VIEMOS
O nome da Rede Caranguejo é inspirado no folclore capixaba, na imagem de caranguejos presos no balaio, no saburá ou na lata, e depois, na panela. Os balaios, samburás representam as barreiras, limitações; as panelas são os grupos fechados. Esta alegoria ilustra a situação dos artistas capixabas em geral, com seus problemas e dificuldades de trabalho, apresentação, divulgação e valorização de suas obras. Nós somos os caranguejos em luta pela transformação dessa realidade.
O QUE QUEREMOS
- Mobilizar artistas, produtores, técnicos, agentes culturais e sociedade civil na reivindicação por espaços artísticos e culturais, públicos, aparelhados com seus devidos equipamentos, preservados, mantidos e ocupados exclusivamente por artistas, agentes culturais e população na realização de programas, atividades, eventos artísticos, culturais e ambientais;
- Adoção de políticas de valorização profissional de artistas em geral, produtores, técnicos e agentes culturais capixabas, comrespeito aos direitos trabalhistas de todos os segmentos, e criação efetiva e imediata de mercado de trabalho para todos.
NOSSAS METAS
- Realização de Andadas Culturais periódicas, e outras manifestações quando necessário;
- Parcerias com escolas, comunidades, empresários, governo, poder público, na realização de projetos;
- Promover ações e projetos abrangendo todas as linguagens artísticas, em sintonia, articulação e parceria com a Cultura, a Educação, o Meio Ambiente, o Esporte, o Turismo, a Economia, e de acordo com as necessidades e demandas da sociedade.
AÇÕES PERMANENTES
- Lutar pela aplicação e vigência plenas do 5º artigo da Constituição, do Plano Nacional de Cultura, das Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais – que estabelecem deveres federais, estaduais e municipais em relação aos direitos artísticos, culturais e ambientais;
- Reivindicar, conceber, planejar, coordenar, executar, fiscalizar e acompanhar ações e projetos artísticos, culturais e ambientais;
- Realizar feiras, festivais e eventos de arte e cultura, com inclusão de várias expressões, e defesa da autoralidade: música, poesia, literatura, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, moda, artesanato, gastronomia etc.;
- Indicação de artistas para ocupação de cargos importantes na gestão cultural, municipal e estadual, com mandato prorrogável e revogável, se necessário, em todas as áreas de nosso interesse: teatro, música, literatura, dança, cinema, artes plásticas etc.;
- Valorização de eventos, ações e projetos artísticos e culturais que priorizem obras e trabalhos de cunho autoral;
- Valorizar os artistas, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas, observando e ampliando os seus direitos profissionais.
PROPOSTAS BÁSICAS
- Cumprimento dos deveres legais dos gestores e órgãos culturais, atendendo e respeitando as demandas e direitos legais da sociedade civil, artistas em geral, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas;
- Preservação, aparelhamento, ocupação e funcionamento dos espaços culturais na cidade de Vitória e em todo o Estado do Espírito Santo;
- Tombamento Municipal dos Armazéns do Porto de Vitória;
- Revitalização do Centro de Vitória – nos aspectos cultural, artístico, ambiental, social, econômico, urbanístico;
- Criação de uma Lei Estadual de Cultura que garanta a continuidade de projetos e políticas culturais de interesse para os artistas, produtores culturais e população.
Proposta artística para a Andada
Teatro Alegórico – Um cortejo de preto, talvez com guarda-chuvas pretos, carregando caixões. O cortejo pode ser puxado pelo boneco Caranguejo, do Marco Ortiz. Após o cortejo, outros artistas caracterizados de modo a lembrar a lama, o barro, o mangue, o caranguejo, o balaio, o samburá, a panela de barro e as panelas simbólicas: Secretarias de cultura? Sated? Governo do Estado? Prefeitura ? Talvez carregando adesivos, faixas, com esses nomes (algo ao gosto brechtiano).
A caracterização poderia incluir barro no corpo de artistas seminus, bailarinos; atores e atrizes maquiados com cores terrosas e vestidos com andrajos (farrapos) de cores sujas, terrosas.
O caranguejo, a lama, o barro representam as origens, o inconsciente, algo simbolicamente ligado as energias do ano de 2011 e do mês de abril. Esta proposta, que lembra o pensamento artaudiano, tem o objetivo mágico de atrair as forças positivas do momento presente, que são muito poderosas, e reverter as energias negativas deste ano e deste mês a nosso favor, homenageando-as, através de seus símbolos.
Regras do Teatro Alegórico
1. Um caranguejo fantoche serve para indicar a identidade dos outros personagens, por relação metonímica.
2. A utilização de um símbolo cultural de forte significado para os capixabas.
3. A ressignificação do símbolo, com vistas à mudança de comportamentos típicos do capixaba, uma mudança de atitude entre os artistas capixabas, que muitas vezes se identificam com os caranguejos.
4. A utilização de alegorias, personagens alegóricos, neste caso
26 de Abril de 2011 - às 11 hs da manhã
na Praça Costa Pereira
CARTA DE VITÓRIA
QUEM SOMOS
Uma rede de projetos, reivindicações, protestos, ações artísticas, culturais e ambientais, que visa unificar artistas de todos os segmentos, técnicos, produtores e agentes culturais, em uma só entidade de classe, em luta pela defesa dos seus direitos profissionais e dos direitos culturais, artísticos e ambientais da sociedade.
Diversas classes artísticas enfrentam dificuldades comuns no tocante à falta de espaços para apresentações, problemas de valorização profissional, carência de público, entre outras.
Nossa plataforma de reivindicações é fundamentada nos deveres e direitos culturais e artísticos, sociais e ambientais definidos no 5º artigo da Constituição, no Plano Nacional de Cultura e nas Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais.
DE ONDE VIEMOS
O nome da Rede Caranguejo é inspirado no folclore capixaba, na imagem de caranguejos presos no balaio, no saburá ou na lata, e depois, na panela. Os balaios, samburás representam as barreiras, limitações; as panelas são os grupos fechados. Esta alegoria ilustra a situação dos artistas capixabas em geral, com seus problemas e dificuldades de trabalho, apresentação, divulgação e valorização de suas obras. Nós somos os caranguejos em luta pela transformação dessa realidade.
O QUE QUEREMOS
- Mobilizar artistas, produtores, técnicos, agentes culturais e sociedade civil na reivindicação por espaços artísticos e culturais, públicos, aparelhados com seus devidos equipamentos, preservados, mantidos e ocupados exclusivamente por artistas, agentes culturais e população na realização de programas, atividades, eventos artísticos, culturais e ambientais;
- Adoção de políticas de valorização profissional de artistas em geral, produtores, técnicos e agentes culturais capixabas, comrespeito aos direitos trabalhistas de todos os segmentos, e criação efetiva e imediata de mercado de trabalho para todos.
NOSSAS METAS
- Realização de Andadas Culturais periódicas, e outras manifestações quando necessário;
- Parcerias com escolas, comunidades, empresários, governo, poder público, na realização de projetos;
- Promover ações e projetos abrangendo todas as linguagens artísticas, em sintonia, articulação e parceria com a Cultura, a Educação, o Meio Ambiente, o Esporte, o Turismo, a Economia, e de acordo com as necessidades e demandas da sociedade.
AÇÕES PERMANENTES
- Lutar pela aplicação e vigência plenas do 5º artigo da Constituição, do Plano Nacional de Cultura, das Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais – que estabelecem deveres federais, estaduais e municipais em relação aos direitos artísticos, culturais e ambientais;
- Reivindicar, conceber, planejar, coordenar, executar, fiscalizar e acompanhar ações e projetos artísticos, culturais e ambientais;
- Realizar feiras, festivais e eventos de arte e cultura, com inclusão de várias expressões, e defesa da autoralidade: música, poesia, literatura, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, moda, artesanato, gastronomia etc.;
- Indicação de artistas para ocupação de cargos importantes na gestão cultural, municipal e estadual, com mandato prorrogável e revogável, se necessário, em todas as áreas de nosso interesse: teatro, música, literatura, dança, cinema, artes plásticas etc.;
- Valorização de eventos, ações e projetos artísticos e culturais que priorizem obras e trabalhos de cunho autoral;
- Valorizar os artistas, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas, observando e ampliando os seus direitos profissionais.
PROPOSTAS BÁSICAS
- Cumprimento dos deveres legais dos gestores e órgãos culturais, atendendo e respeitando as demandas e direitos legais da sociedade civil, artistas em geral, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas;
- Preservação, aparelhamento, ocupação e funcionamento dos espaços culturais na cidade de Vitória e em todo o Estado do Espírito Santo;
- Tombamento Municipal dos Armazéns do Porto de Vitória;
- Revitalização do Centro de Vitória – nos aspectos cultural, artístico, ambiental, social, econômico, urbanístico;
- Criação de uma Lei Estadual de Cultura que garanta a continuidade de projetos e políticas culturais de interesse para os artistas, produtores culturais e população.
Proposta artística para a Andada
Teatro Alegórico – Um cortejo de preto, talvez com guarda-chuvas pretos, carregando caixões. O cortejo pode ser puxado pelo boneco Caranguejo, do Marco Ortiz. Após o cortejo, outros artistas caracterizados de modo a lembrar a lama, o barro, o mangue, o caranguejo, o balaio, o samburá, a panela de barro e as panelas simbólicas: Secretarias de cultura? Sated? Governo do Estado? Prefeitura ? Talvez carregando adesivos, faixas, com esses nomes (algo ao gosto brechtiano).
A caracterização poderia incluir barro no corpo de artistas seminus, bailarinos; atores e atrizes maquiados com cores terrosas e vestidos com andrajos (farrapos) de cores sujas, terrosas.
O caranguejo, a lama, o barro representam as origens, o inconsciente, algo simbolicamente ligado as energias do ano de 2011 e do mês de abril. Esta proposta, que lembra o pensamento artaudiano, tem o objetivo mágico de atrair as forças positivas do momento presente, que são muito poderosas, e reverter as energias negativas deste ano e deste mês a nosso favor, homenageando-as, através de seus símbolos.
Regras do Teatro Alegórico
1. Um caranguejo fantoche serve para indicar a identidade dos outros personagens, por relação metonímica.
2. A utilização de um símbolo cultural de forte significado para os capixabas.
3. A ressignificação do símbolo, com vistas à mudança de comportamentos típicos do capixaba, uma mudança de atitude entre os artistas capixabas, que muitas vezes se identificam com os caranguejos.
4. A utilização de alegorias, personagens alegóricos, neste caso
domingo, 17 de abril de 2011
VITÓRIA DO DESENVOLVIMENTO SEM ALMA Por Reginaldo Secundo
A classe artística de Vitória sofre mais uma vez com o descaso do poder público. Depois da Casa da Cultura demolida na calada da noite, da indiferença com relação ao teatro Edith Bulhões destruído pela Receita Federal, do fechamento do teatro Galpão, da inércia do Carmélia – prestes a virar escombro, do Mercado da Capixaba que continua “oco” depois do incêndio, da Casa Porto das Artes Plásticas,(Todo ano o Sindicato dos Artistas Plásticos,é comtemplado pela Lei Rubem Braga,uma grana que deveria ser tmbm usada na manutenção e preservação dele...O que não entendo é que se um Sindicato mada projeto e é comtemplado,porque nunca vi um do SATED-ES? Ou se tiver me digam qual ano foi,por favor...) na antiga Capitania dos Portos que está em processo de decomposição...
Do Palácio Domingos Martins (Antiga Assembleia Legislativa) que seria ocupado pela Bibliotéca Adolfo Poly Monjardim,hoje na Fafi, de que se não fala mais nada,(Foi Cedido pelo Governo do Estado á PMV,há 02 anos,com promessa de gastar(Do Estado) 10 milhões na reforma e restauração,onde a PMV,ficaria responsável pela manutenção e aparelhamento).E agora apenas abriga uma frondosa árvore que sai do telhado... do Casarão Cerqueira Lima que foi tomado pela Secretaria de Cultura de Vitória de uma instituição operante ( Instituto Goia) e agora está fechado sem perspectivas concretas de abrir..
E outros epaços Municipais e Estaduais em total abandono...
Chegamos ao absurdo do espaço dos galpões da Codesa(Porto da Artes) ,que foi usado plenamente pelos artistas,por vários meses em parceria com a própria SEMC,estar em vias de ser colocado abaixo para dar lugar ao modelo desenvolvimentista dessa cidade (Que me amedronta,mas ao mesmo tempo,me faz seguir procurando ser mais forte.) na total contramão da proposta do prefeito de torná-los um marco na revitalização do Centro da Capital.Fora nossos Monumentos e outros Logradouros Públicos,em total abandono...
Tantos exemplos como esse, somado às iniciativas descontinuadas como o Circuito Cultural, movimento popular artístico e cultural em São Pedro e e outras regiões de Vitória, que já faz tempo está interrompido com promessas duvidosas de retomada de suas atividades...
A inexistência de um Plano Municipal de Cultura
A indefinição com relação a regulamentaçãoe do aparelhamento necessário pra as suas aulas,assim como um ar condicionado Central que é necessário para o conforto e melhor aproveitamento das aulas, ser colocado em todas as salas de aula da FAFI)regulamentação está, que está parada na Secretaria de Educação do Estado,em um processo lento e burocrático há anos.
Editais de circulação e locomoção que não entraram em vigor...
A Fábrica do Trabalhador que está em processo de reconstrução e que poderia abrigar a capacitação da cadeia produtiva artística,cultural e Social da Cidade... (Será que consegue ficar pronta até final do segundo mandato?).
A inexistência de uma secretaria que fomente a economia criativa e as incubadoras culturais (Cujo expectativa foi criada com uma palestra em 2007 pela PMV, mas sem continuidade...),
Enfim, muitas,muitas,muitas promessas...
Pouco trabalho concreto...
Quase nenhuma continuidade dos projetos anteriores(Fóruns,OPS da Cultura,Conferências e outros...) Tudo isso vindo de encontro plenamente, com um falso discurso democrático...
A reflexão que as lideranças artísticas e culturais tem feito cada vez mais em redes sociais estão permitindo uma nova consciência no fazer e no saber cultural. Não fazemos mais parte de um grupo que quer privilégios, nem vimos na cultura uma relação assistencialista. Queremos nossos direitos para cumprirmos os nossos deveres,que é culturizar a sociedade com nossa arte.
O que realmente me incomoda é a desqualificação dos gestores públicos e a falta de comprometimento dos líderes políticos em sustentar um cenário digno para o exercício de nossas atividades, em prol da sociedade.
Arte e cultura são tão relevantes para a manutenção da cidadania quanto o dito desenvolvimento econômico e financeiro que movimentam os nossos portos... (Motivo atual que puxou toda uma Rede de indignados com essa relação...).
Iniciativas como essa, rotineiras em nosso estado, extrativista por natureza que apoia institucionalmente e financeiramente ações que geram prejuízo ambiental ,Social, Cultural...
Então, a ideia é tirar o espaço do humano para ocuparmos com containeres para ampliarmos a atuação das grandes poluentes?
É destruir mais um pedaço da nossa história?
É tirar a memória?
É deixar que nossos espaços culturais públicos,venham,literalmente abaixo??? Chega...Chegaaaaa
Que a nossa comunidade, além dos artistas e produtores cada vez mais órfãos de políticas sérias e do conhecimento de seus direitos, comece a refletir sobre como pretende criar seus filhos, sobre que tipo de identidade pretende educá-los e formá-los.
Identidade que quer dizer alma, quer dizer cidadania, amor pelo lugar onde se vive. Eu Amo minha Ilha....
E afinal, parafraseando William Shakespeare, “Alguns mistérios pairam sobre o reino da Dinamarca”.
Mas, não nos esqueçamos que Abril ainda não terminou...
Amo-os.
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare
Saudações Culturais.
Reginaldo Secundo - Ator/Músico
Do Palácio Domingos Martins (Antiga Assembleia Legislativa) que seria ocupado pela Bibliotéca Adolfo Poly Monjardim,hoje na Fafi, de que se não fala mais nada,(Foi Cedido pelo Governo do Estado á PMV,há 02 anos,com promessa de gastar(Do Estado) 10 milhões na reforma e restauração,onde a PMV,ficaria responsável pela manutenção e aparelhamento).E agora apenas abriga uma frondosa árvore que sai do telhado... do Casarão Cerqueira Lima que foi tomado pela Secretaria de Cultura de Vitória de uma instituição operante ( Instituto Goia) e agora está fechado sem perspectivas concretas de abrir..
E outros epaços Municipais e Estaduais em total abandono...
Chegamos ao absurdo do espaço dos galpões da Codesa(Porto da Artes) ,que foi usado plenamente pelos artistas,por vários meses em parceria com a própria SEMC,estar em vias de ser colocado abaixo para dar lugar ao modelo desenvolvimentista dessa cidade (Que me amedronta,mas ao mesmo tempo,me faz seguir procurando ser mais forte.) na total contramão da proposta do prefeito de torná-los um marco na revitalização do Centro da Capital.Fora nossos Monumentos e outros Logradouros Públicos,em total abandono...
Tantos exemplos como esse, somado às iniciativas descontinuadas como o Circuito Cultural, movimento popular artístico e cultural em São Pedro e e outras regiões de Vitória, que já faz tempo está interrompido com promessas duvidosas de retomada de suas atividades...
A inexistência de um Plano Municipal de Cultura
A indefinição com relação a regulamentaçãoe do aparelhamento necessário pra as suas aulas,assim como um ar condicionado Central que é necessário para o conforto e melhor aproveitamento das aulas, ser colocado em todas as salas de aula da FAFI)regulamentação está, que está parada na Secretaria de Educação do Estado,em um processo lento e burocrático há anos.
Editais de circulação e locomoção que não entraram em vigor...
A Fábrica do Trabalhador que está em processo de reconstrução e que poderia abrigar a capacitação da cadeia produtiva artística,cultural e Social da Cidade... (Será que consegue ficar pronta até final do segundo mandato?).
A inexistência de uma secretaria que fomente a economia criativa e as incubadoras culturais (Cujo expectativa foi criada com uma palestra em 2007 pela PMV, mas sem continuidade...),
Enfim, muitas,muitas,muitas promessas...
Pouco trabalho concreto...
Quase nenhuma continuidade dos projetos anteriores(Fóruns,OPS da Cultura,Conferências e outros...) Tudo isso vindo de encontro plenamente, com um falso discurso democrático...
A reflexão que as lideranças artísticas e culturais tem feito cada vez mais em redes sociais estão permitindo uma nova consciência no fazer e no saber cultural. Não fazemos mais parte de um grupo que quer privilégios, nem vimos na cultura uma relação assistencialista. Queremos nossos direitos para cumprirmos os nossos deveres,que é culturizar a sociedade com nossa arte.
O que realmente me incomoda é a desqualificação dos gestores públicos e a falta de comprometimento dos líderes políticos em sustentar um cenário digno para o exercício de nossas atividades, em prol da sociedade.
Arte e cultura são tão relevantes para a manutenção da cidadania quanto o dito desenvolvimento econômico e financeiro que movimentam os nossos portos... (Motivo atual que puxou toda uma Rede de indignados com essa relação...).
Iniciativas como essa, rotineiras em nosso estado, extrativista por natureza que apoia institucionalmente e financeiramente ações que geram prejuízo ambiental ,Social, Cultural...
Então, a ideia é tirar o espaço do humano para ocuparmos com containeres para ampliarmos a atuação das grandes poluentes?
É destruir mais um pedaço da nossa história?
É tirar a memória?
É deixar que nossos espaços culturais públicos,venham,literalmente abaixo??? Chega...Chegaaaaa
Que a nossa comunidade, além dos artistas e produtores cada vez mais órfãos de políticas sérias e do conhecimento de seus direitos, comece a refletir sobre como pretende criar seus filhos, sobre que tipo de identidade pretende educá-los e formá-los.
Identidade que quer dizer alma, quer dizer cidadania, amor pelo lugar onde se vive. Eu Amo minha Ilha....
E afinal, parafraseando William Shakespeare, “Alguns mistérios pairam sobre o reino da Dinamarca”.
Mas, não nos esqueçamos que Abril ainda não terminou...
Amo-os.
"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." William Shakespeare
Saudações Culturais.
Reginaldo Secundo - Ator/Músico
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