quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dia 10 (26/08/2009)


Bom, da pra imaginar que acordei feliz da vida nesse dia. A forradinha do dia anterior só aumentou minha disposição de seguir viagem. Como não tinha feito nenhum tour (apesar de ter andado igual um não sei o que no dia anterior), me juntei ao resto da trupe e alugamos uma bicicleta pra conhecer a cidade. Fazia no mínimo uns 7 anos que não subia em uma e a princípio fiquei meio receoso, mas logo fui convencido de que era a melhor opção e andar de bicicleta é igual a........andar de bicicleta.

Domei a bike e segui a galera, sem muitos planos de onde ir, afinal Amsterdam é uma cidade linda e qualquer lugar é lugar. E é fácil andar na cidade, que é preparada para se andar neste veículo. A Holanda é um país pequeno e tudo é perto. Com essas características, desenvolveu-se toda uma cultura de andar de bicicleta lá. Um dos maiores clichês de Amsterdam, junto com canais, maconha e prostituição legalizada em janelas, as fietsen (bicicletas em holandês) dominam o trânsito e as paisagens. A cidade tem ciclovias em todas as ruas(400km no total), com trânsito de bikes organizado, com mão, contra-mão e até sinais de trânsito pras substitutas do camelo, aquele velho animal. Um barato!!! Bem que poderia ser tentado aqui na Rodosol e em Campos, mas isso é outro papo.

Pedalamos sem destino por entre ruas e canais até chegar ao primeiro parque que não sei o nome, mas era lindo. Paradinha pra fotos e....., seguimos em frente. Chegamos então ao Vondelpark, o parque mais famoso e freqüentado da cidade, tanto por turistas quanto por moradores. Tudo muito bonito, com uns bares bem legais, lagos. Programa família.

Aproximando- se das 6 da tarde, partimos de volta pra entregar as bicicletas. Eu, Fabrício e Macaco partiremos pela manhã para Liverpool. Claro que algo tinha que dar errado. Bento (que conhecia a cidade) partiu na frente com Diana e Fabrício enquanto eu e Monkey ficamos parados em um sinal. Nos perdemos, claro! Nem por isso paramos, seguimos reto a vida toda até o momento em que admitimos um pro outro a roubada. Ainda bem que alguma coisa nos iluminou e paramos próximo a linha de trem, e como estávamos perto da Central Station acabou sendo fácil achar, foi só perguntar pra que lado ficava. Foi quase um susto pois antes disso estávamos pedalando a uma meia hora sem saber onde estávamos. Chegamos inteiros, devolvemos os “camelins” e esperamos o 3 atrasado chegarem. Isso mesmo, apesar de termos nos perdido, ainda chegamos antes deles no hotel.

Após a chegada deles, fui com Fabrício ao miolo do Red Light District, a área da cidade onde ficam as....... digamos......... damas da noite. As meninas ficam em quartos com enormes janelas de lingeries como se estivessem em uma vitrine de loja. Interessante. É também onde ficam vários coffees shops, inclusive uns 3 The Bulldog, o mais antigo em funcionamento, hoje com várias lojas que está em atividade desde 1975. Pra quem não sabe, os coffee shop são lojas especializadas em venda de........ hun...... ervas finas, por assim dizer. E eu tinha que ir lá para comprar um presente pra Paulinho Rafael, que havia me pedido. O presente era uma camisa, eu juro!!!

Voltando pro hotel mais ou menos por volta das 9, o programa foi jantar e dormir. Tínhamos que acordar as 6 da matina em direção ao aeroporto. Liverpool nos aguarda!

Ps.: Algumas informações deste texto eu retirei do site Ducs em Amsterdam (http://www.ducsamsterdam.net/). Muito bacana e excelente pedida pra quem é marinheiro de primeira viagem a cidade. Gostaria de te-lo descoberto antes...

Um comentário:

Unknown disse...

Estou dando boas risadas com sua narrativa...
..."era uma camisa. Eu juro"...foi de chorar de rir!!!