sábado, 12 de setembro de 2009

Dia 14 - Londres, 30/08/2009




Acordamos relativamente cedo nesse dia. Em proporção ao porre 11hrs era madrugada. Furlan disse que ficou aliviado ao me ver de pé. Disse que ficou assustado comigo roncando. Normal pra quem não me conhece direito. O processo de sair de casa foi bem lento. Acordar, tomar banho, mudar a roupa multiplicado por 3 lesados dura um tempo.

Nossa missão do dia é comprar as passagens pra Paris. Amanhã é dia de voltar pra casa e o vôo parte do Charles de Gaulle. Explicando: em Ormskirk comprei a passagem do Japa pra Paris e meu cartão estourou nesse momento, isso quer dizer que ajudei ele e me fudi! Ainda bem que a Laura se ofereceu pra comprar no cartão dela mediante a entrega do dinheiro no ato. Salvou geral! Eu e Macaco ficaríamos bem enrolados caso não achasse alguém com essa boa vontade! No caminho encontramos um restaurante brasileiro e encaramos uma bela jeijoada. Quer dizer, bonitinha!

Chegando na casa de Laura minha surpresa: ela é casada com Alexandre Galvêas (Alê Monster), filho de Kléber Galvêas, conseqüentemente irmão de Magrizan. Isso quer dizer que encontrei um barrense em Londres. Minha surpresa é por que não sabia do fato deles serem casados. Bom, confusões internéticas a parte e depois da lombra partimos para Kings Cross/St Pancras pra resolver o problema que a internet nos gerou e comprar as passagens. Resolvido isso por volta das 5 da tarde, bora pra curtir o pouco tempo de turismo que nos resta.

Furlan estava conosco até sairmos da casa de Laura, mas como ganhou uma bicicleta dela teve que ir em casa para guardá-la. Portanto de Kings Cross/St Pancras até o Big Bem fomos sós, mais uma vez, eu e Monkey. Ainda bem que andar de metrô é fácil. Descemos em uma estação próxima para não ter que trocar de linha e para ver mais um pouco da cidade. Caminhando a beira do Tamisa, fomos nós pagando de turista e tirando fotos até Westminster, onde encontramos com Gyu e Pete. Lá esperamos por Furlan, tirando fotos, claro, e ouvindo a badalada das 7 do Big Bem. Não sei por que, era só um sino tocando, mas foi maneiro ouvir (rsrsr)!

Nossa programação a partir dai foi andar o máximo de tempo possível até dar a hora de ir pro Guanabara, umas das principais casas de música brasileira da Europa, Klaus ia tocar lá e havia posto nossos nomes na lista de entrada e reservado uma mesa. Vimos muitas coisas legais em nosso passeio a beira do Tamisa e após deixarmos a margem do rio passamos pela catedral de St Paul. Linda e com mais do dobro da idade do Brasil!

Já se aproximava o horário do show e pegamos um bus para chegar na hora. Ao chegarmos o show estava sendo anunciado e encontramos com Bento e Diana que havíamos deixado em Amsterdam. A título de curiosidade tínhamos nos separado de Murilo Abreu em Paris para reencontrá-lo só no fim da viagem em Londres.

Apesar de não curtir o estilo de forró tocado pela banda de Klaus, confesso que vê-los tocando é bom. Banda pró! Todo mundo toca muito bem mesmo. Logo no primeiro intervalo fomos pro camarim fazer todas aquelas besteiras que rola em camarins, deixei discos do CASACA com a galera e sorteei alguns pro público. Até apareceu um fã da banda lá super feliz por ter me encontrado, mas o que ele queria mesmo era um disco e eu já não tinha mais. A festa foi rolando, a galera bebendo e por fim fiquei amigo do gerente da casa, um jamaicano que falava um pouco de português. Saindo da sala dele mais uma surpresa: encontrei Marcel do Zémaria que tinha chegado aquela noite em Londres para o show deles acho que na quinta seguinte. Pena não ter encontrado Nego Leo por lá, mas antes de ir embora, deixei um presente com Marcel pra ele.

Chegada a hora, tarde por sinal, fomo embora mesmo com toda pilha de Marcel dizendo pra ficarmos, mas o medo de viajar de ressaca me fez escutar a voz da sabedoria suprema que dizia pra ir embora!

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